Aplicar o MNA como instrumento de triagem nutricional em idosos com a finalidade de identificar os desafios e sua aplicabilidade na rotina da nutrição desses pacientes. Coorte prospectiva, realizada entre janeiro de 2014 a junho de 2017, baseada em 300 idosos entre 60 e 95 anos, que foram submetidos a avaliações geriátricas específicas. Determinou-se a frequência de desnutrição e o risco de desnutrição em grupos com demências comparadas a idosos sem demência ou transtorno cognitivo leve. O estado nutricional normal prevaleceu em idosos sem demência (58,4%). A prevalência entre idosos com demência foi de 18,2% a 33,3%. Idosos com Parkinson estiveram mais relacionados à desnutrição (33,3%) que idosos com outras demências. Os pacientes com doença de Alzheimer foram os que apresentaram maior risco de desnutrição (63,6%). Há relação positiva entre o desenvolvimento de desnutrição e demências, principalmente associada à doença de Parkinson.
Objetivo: identificar a prevalência de colelitíase e colecistectomias no Brasil entre os anos de 2008 e 2017, na população geral e por sexo feminino e masculino, bem como determinar a taxa de mortalidade por colecistite aguda. Métodos: Estudo ecológico, cujas fontes de dados foram o Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH), Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com análise do período entre 2008 e 2017. A partir destes dados foram calculadas as taxas de prevalência, de mortalidade através do método Newcombe-Wilson. Resultados: A pesquisa evidenciou aumento de 24% na prevalência de colelitíase, com taxa de crescimento de 31% no sexo masculino e 22% no feminino, embora a prevalência no sexo feminino tenha sido até 71% maior que no sexo masculino. A taxa de mortalidade específica por colecistite aguda cresceu 18% nesse período. A taxa de realização de colecistectomias convencionais foi 32% a 85% maior que a de videolaparoscópicas, embora esta seja a mais indicada na maioria das vezes. Conclusões: Concluiu-se que a prevalência de colelitíase aumentou principalmente no sexo masculino nos últimos anos, e a taxa de mortalidade elevou-se, apesar dos avanços no diagnóstico e tratamento.
ResumoObjetivo: relatar o coeficiente de prevalência e mortalidade específica da hanseníase no Brasil e em suas regiões e correlacionar as taxas de prevalência por sexo feminino e masculino. Métodos: estudo ecológico analítico com delineamento de tendência temporal. Foram usadas como fontes de dados o SIH, SIM e IBGE. A população correspondeu ao total de novos casos notificados e que tiveram diagnóstico de hanseníase entre os anos de 2008 e 2015. Resultados: há uma redução nas taxas de prevalência no país, de casos notificados de hanseníase da população geral entre os anos de 2008 e 2015. Houve redução significativo no número de mortes por hanseníase. No grupo avaliado, a prevalência de hanseníase aumentou em algumas regiões brasileiras após alguns anos consecutivos de queda gradativa. Conclusões: vale enfatizar a importância de estudos sobre a prevalência de hanseníase em nosso meio, principalmente na região Centro-Oeste, onde a prevalência tem aumentado de forma significativa nos últimos anos, em destaque para o estado de Mato Grosso. É essencial o desenvolvimento de políticas públicas e criação de protocolos específicos no diagnóstico e tratamento dos pacientes, considerando seu histórico e as suas sequelas sociais, reforçando a importância da existência de uma conduta adequada no manejo desses pacientes. Palavras-chave:Hanseníase. Epidemiologia. Tendência. Vigilância. AbstractObjective: To verify the prevalence rate and specific mortality of leprosy in Brazil and its regions and correlate the prevalence rates for female and male. Methods: analytical ecological study with temporal trend of design. They were used as data sources SIH, SIM and IBGE. The population corresponded to the total number of new reported cases and who were diagnosed with leprosy between 2008 and 2015. Results: there is a reduction in prevalence rates in the country, reported cases of leprosy in the general population between the years 2008 and 2015. There was a significant reduction in the number of deaths from leprosy. In the evaluated group, the prevalence of leprosy has increased in some regions of Brazil after several consecutive years of gradual decline. Conclusions: It is worth emphasizing the importance of studies on the prevalence of leprosy in Brazil, mainly in the Midwest, where the prevalence has increased significantly in recent years, especially in the state of Mato Grosso. It is essential to the development of public policies and the creation of specific protocols for the diagnosis and treatment of patients, considering its history and its social consequences, reinforcing the importance of proper conduct in the management of these patients.
ResumoObjetivo: verificar a prevalência de violência sexual no Brasil entre os anos de 2009 e 2015, conforme a população geral e por sexo feminino e masculino. Métodos: Foi realizado um estudo ecológico, cujas fontes de dados foram o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Posteriormente foram calculadas as taxas de prevalência correspondentes à população em geral e ao sexo. Resultados: A pesquisa evidenciou que a prevalência de violência sexual no Brasil foi crescente entre os anos 2009 e 2013, havendo aumento de 300% na prevalência geral. A prevalência mínima foi no ano de 2015 com taxa de prevalência (TP) = 0,02 por 100.000 habitantes (IC95%: 0,02 -0,03), e o maior TP foi equivalente a 12.1 (IC95%: 12,0 -12,3). O sexo feminino apresentou TP maiores que o sexo masculino em todos os anos, atingindo pico de prevalência máximo de 20,9 (IC95%: 20,0 -21,8), enquanto no sexo masculino o pico foi de 3,0 (IC95%: 2,9 -3,2). Conclusões: Concluiu-se que a violência sexual ainda é muito prevalente no Brasil apesar da queda na frequência após o ano de 2014 e ainda se trata de um problema de saúde pública. As mulheres são as vítimas mais frequentes conforme evidenciado no estudo. Palavras-chave:Delitos sexuais. Epidemiologia. Medicina preventiva. AbstractObjective: To verify the prevalence of sexual violence in Brazil between 2009 and 2015, according to the general population and to the female and male gender. Methods: An ecological study was conducted, based on sources from the Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) and the Instituto Brasileiro de Geografia e estatística (IBGE). Subsequently, the prevalence rates for the general population and for gender were calculated. Results: The survey showed that the prevalence of sexual violence in Brazil increased between 2009 and 2013, with a general prevalence increase of 300%. The minimum prevalence was in 2015 with prevalence rate (TP) = 0.02 per 100,000 population (95% CI: 0.02 -0.03), and the highest TP was equivalent to 12.1 (95% CI: 12.0 -12.3). The female gender had a higher PW than the male gender in all years, reaching a peak prevalence of 20.9 (95% CI: 20.0 -21.8), while in males the peak was 3.0 (95% CI 2.9 -3.2). Conclusions: It was concluded that sexual violence is still very prevalent in Brazil despite the decrease in frequency after 2014 and it is still a public health problem. Women are the most frequent victims as evidenced in the study.
Objetivo: Identificar a prevalência de câncer pulmonar no Brasil na população geral e por sexo feminino e masculino, bem como determinar a taxa de mortalidade e a distribuição desse tipo de câncer por idade. Métodos: Foi realizado um estudo ecológico segundo dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde - SUS (DATASUS), por meio do Sistema de Informações Hospitalares (SIH) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com o período entre 2013 e 2020. A partir destes dados foram calculadas as taxas de prevalência, de mortalidade através do método Newcombe-Wilson. Resultados: A pesquisa evidenciou aumento na prevalência nos casos de câncer de pulmão, sendo predominante no sexo masculino, bem como acréscimo gradual nas taxas de mortalidade, apesar dos avanços terapêuticos. Conclusões: Globalmente as taxas de prevalência e mortalidade por câncer pulmonar têm reduzido gradualmente, o que não ocorreu no Brasil nos últimos anos. Isso reforça a necessidade de intervenções nacionais preventivas, diagnósticas e terapêuticas precoces, a fim de reduzir tais índices.
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