Objetivo: Esse artigo buscou discutir a incidência do Tromboembolismo Venoso (TEV) em mulheres durante a gravidez e o puerpério. Além disso, também foram discutidos os principais fatores de risco associados e a melhor conduta para essa complicação, que é uma das principais causas de mortes evitáveis no período de puerpério em ambiente intra-hospitalar. Revisão bibliográfica: O trabalho trata-se de uma revisão bibliográfica narrativa, em que foi abordado a incidência, a fisiopatologia e os fatores de riscos pré-existentes para TEV, como idade, tabagismo, obesidade, diabetes, além de fatores obstétricos, a saber, gestações múltiplas, pré-eclâmpsia, cesariana, infecções e hemorragias pós-parto. Na conduta, a tromboprofilaxia deve ser realizada após estratificar o risco de cada paciente, e em casos de intermediário e alto risco deve-se realizar terapia medicamentosa com uso de anticoagulantes. Considerações finais: Por ser uma doença muito recorrente, é necessária a estratificação de riscos para TEV desde o primeiro trimestre de gestação, além do acompanhamento profissional durante o ciclo gravídico-puerperal, visto que o diagnóstico precoce é muito importante para o melhor prognóstico.
Objetivo: Descrever e discutir as manifestações da doença hipertensiva específica da gravidez (DHEG) e a possível relação dessa complicação gestacional com o cenário atual da pandemia do COVID-19. Revisão bibliográfica: As principais causas de morte materna e perinatal são as síndromes hipertensivas gestacionais e grande parte desses casos podem ser evitados com o diagnóstico e o tratamento estabelecidos precocemente. Apesar da etiologia da DHEG não ser bem estabelecida, sabe-se que há relação com distúrbios placentários, lesão endotelial e inflamação generalizada. Esses fatores podem ser agravados perante infecção por COVID-19, visto que há interação desse vírus com a expressão de enzimas envolvidas na regulação da pressão arterial, além da relação com o aumento de distúrbios tromboembólicos. Considerações finais: O presente trabalho mostrou a importância da detecção e tratamento precoce da DHEG, bem como do cuidado quanto à infecção das gestantes pelo COVID-19 no atual momento de pandemia. Além disso, reforça-se a necessidade que as equipes de saúde planejem a melhor forma de assistência pré-natal neste período, considerando a telemedicina sempre que sua presença física puder ser evitada no consultório médico.
Objetivo: Descrever o conhecimento sobre as terapias medicamentosas para tratar as mulheres que possuem infertilidade por causa da Síndrome do Ovário Policístico (SOP). Revisão bibliográfica: O letrozol é a droga de primeira linha para indução de ovulação no tratamento de mulheres com SOP. O citrato de clomifeno fica reservado para os casos em que não houver possibilidade de uso de letrozol como primeira linha. A associação da metformina está recomendada nos casos de resistência insulínica associada a SOP ou má resposta aos indutores da ovulação. Em relação ao uso de gonadotrofinas induzem a ovulação, há evidências de taxas superiores de gravidez clínica, gravidez em curso e nascidos vivos da indução da ovulação com gonadotrofinas quando comparada ao CC, no entanto, devido seu maior custo, e maior risco de hiperestimulo ovariano, esse medicamento entra como tratamento de segunda linha. Outra opção terapêutica seria a utilização de mio-inositol mas as evidencias são de baixa qualidade. Por fim, a fertilização in vitro também faz parte do tratamento, mas os artigos demonstram que apenas se tratamentos anteriores não funcionarem. Considerações finais: O tratamento de SOP é multifatorial, e não há um tratamento único para todas as pacientes. Novos estudos são necessários.
Objetivo: Discutir as alterações neurológicas e psiquiátricas em pacientes pós COVID-19, a partir de uma revisão narrativa sobre o tema, relacionando os acometimentos causados pelo vírus no Sistema Nervoso Central (SNC) e suas manifestações neuropsiquiátricas. Revisão bibliográfica: A Covid-19 trata-se de uma infecção respiratória aguda grave de alta transmissibilidade causada por uma nova espécie de coronavírus, denominada SARS-CoV-2 que tem o pulmão como órgão de predileção. Além disso, os vírus também podem penetrar no SNC e causar diversas patologias neurológicas e manifestações neuropsiquiátricas como, por exemplo, acidente vascular, convulsões, encefalite, ansiedade, depressão. É evidente ainda o desenvolvimento de transtornos mentais que estão relacionados, principalmente, ao isolamento e distanciamento social ocasionados pela pandemia. Considerações finais: É de extrema importância o acompanhamento neuropsiquiátrico durante e após a infecção pelo COVID-19, a fim de realizar uma intervenção precoce e dessa forma, poder melhorar o prognóstico dos indivíduos acometidos pelo vírus. Entretanto, essas alterações tratam-se de um tema recente no escopo da medicina e ainda há muito o que ser estudado pelos pesquisadores.
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