O aumento da composição corporal pode promover alterações metabólicas e locomotoras, além de diminuir a expectativa de vida dos animais. Desse modo, o objetivo deste artigo é fornecer informações sobre a obesidade, elucidar os fatores de risco, diagnóstico, tratamento, assim como, ressaltar maneiras de enriquecimento ambiental e prevenção da obesidade. A obesidade possui origem multifatorial e pode contribuir para o surgimento de comorbidades. O diagnóstico baseia-se na avaliação nutricional e na identificação do grau de obesidade. Para isso existem algumas técnicas, como avaliação do peso, classificação do escore de condição corporal (ECC), índice de massa magra (IMM), raios-x de dupla energia (DEXA), tomografia computadorizada, ressonância magnética e em métodos que auxiliam a estimar o índice de massa corporal dos felinos e o percentual de gordura. O tratamento consiste no planejamento nutricional, para isso deve-se realizado a troca de dieta para um alimento para perda de peso com densidade energética reduzida, baixo teor de gorduras e alto teor de proteínas e fibras. É fundamental que haja o retorno quinzenal ou mensal do paciente para a verificação da velocidade de perda e caso seja necessário realizar ajustes na dieta. Acrescido a dieta é essencial a introdução de enriquecimento ambiental para aumentar a atividade física. Diante do exposto, é de grande importância realizar o tratamento para obesidade, além de conscientizar os tutores sobre o correto manejo ambiental e nutricional, a fim de promover qualidade de vida a esses animais.
As Intervenções Assistidas por Animais (IAAs) utilizam os animais como facilitadores de um processo terapêutico, envolvendo a interação com diversos profissionais da área da saúde e da educação. Os animais participantes das atividades necessitam de um rigoroso controle de higiene e saúde, a fim de promover o bem-estar dos co-terapeutas e assistidos. O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito das Intervenções Assistidas por Animais aos assistidos e também analisar o bem-estar dos co-terapeutas durantes as sessões. As visitas ocorreram, semanalmente, com duração aproximada de 30 a 60 minutos nas instituições, INST1 e INST2, da cidade de Pelotas/RS. Durante as intervenções buscou-se desenvolver atividades que envolvessem a temática do cão terapeuta tanto na forma presencial, e/ou na forma de brinquedos lúdicos relacionados aos cães co-terapeutas. A avaliação dos assistidos foi através de um questionário contendo dez questões objetivas abrangendo o efeito das IAAs aos assistidos e também pela avaliação inicial e final de cada assistido realizado pelos profissionais envolvidos de cada instituição. O bem-estar dos cães co-terapeutas foi avaliado através dos sinais vitais e da análise comportamental. Foi verificado, que os assistidos apresentaram melhora na socialização, concentração na escola e em desenvolver suas tarefas, e demonstraram-se mais motivados e tranquilos nos dias das sessões. Não houve alterações nos sinais vitais e comportamentais dos cães. Conclui-se que as Intervenções Assistidas por Animais proporcionaram sensações de tranquilidade e bem-estar aos assistidos, e nas condições deste estudo os co-terapeutas não demonstraram sinais de desconforto e estresse durante as sessões.
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