Este volume conta com 18 capítulos que versam sobre diversos aspectos das abordagens raciais relacionadas com a educação. Reflexões sobre a cor da pele, educação eurocêntrica x educação antirracista, relações étnico-raciais na escola, educação antirracista em estágio do ensino superior, bancas de heteroidentificação, democratização do acesso à universidade, os programas de extensão na formação docente, a favelização do exercício da docência, ensino de história e geografia na pandemia, a história do negro no ensino profissional e tecnológico, educação quilombola, religiões de matriz africana, aspectos da literatura de Carolina Maria de Jesus, educação infantil antirracista, ensino de literatura indígena e movimento negro nos Estados Unidos da América são alguns dos temas abordados nesta obra.
A partir de matizes diversificados, heterogêneos e perspectivas crítico-reflexivas, os debates promovidos neste livro trazem à tona, enquanto elemento central a reunir os diálogos entre os autores, os desafios que circundam e localizam as relações étnico-raciais no Brasil. Tal como os capítulos que constituem os três volumes desta coleção, há que se reconhecer a complexidade da temática, ao mesmo tempo, multifacetada, compreendendo os mais diversos segmentos e produzindo uma série de despertamentos que fazem pensar acerca da construção das relações de poder no mundo contemporâneo e em especial no Brasil, enquanto um projeto de opressão e de exploração de determinados grupos étnicos.
Este volume conta com 19 capítulos que versam sobre diversos aspectos das abordagens raciais não relacionadas diretamente com a educação. Movimentos sociais de resistência negra, o perigo de uma história única, a mulher negra nos espaços de poder, bio-necropolítica no Brasil, necropolítica na escravidão, pós-abolição e no movimento eugenista, mulheres trans negras no ensino superior, racismo e injustiça ambiental, topônimos de origem indígena e africana, a romantização da periferia, repressão estatal do corpo preto, memórias de relatos de batismo de escravizados no século XIX, o pensamento de Amílcar Cabral, a literatura de Conceição Evaristo, o ritual antropofágico do Racionais MC’s, análise da obra de Sabotage, preconceito e racismo em reconhecimento fotográfico são alguns dos temas abordados nessa obra.
The creation of Israel State, in 1948, had caused many changes that had an influence on palestinian culture and politics. After 1948, the palestinian poetry started to talk about resistance and affirmation of identity. Thus this work had an intention to analyse, by Discourse Analysis, a representative corpus of the palestinian poetry wrote after 1948, in order to understand how the confrontation between the discoursive ethos and the construction of identity.
O presente estudo tem como objetivo analisar a construção do nacionalismo egípcio na obra Trilogia do Cairo, de Nagib Mahfuz, romance em três volumes que recobre o período histórico de maturação do nacionalismo egípcio até o momento que antecedeu o nasserismo, respectivamente de 1917 a 1944. Desse modo, inicialmente são apresentadas as teorias sobre o nacionalismo, no intuito de situar as correntes teóricas que descrevem o desenvolvimento dos conceitos de nação, estado e estado nacional ao longo da história, a saber, a teoria clássica, a modernista, a essencialista e a etno-simbolista. Em seguida, este trabalho apresenta o contexto histórico do nacionalismo egípcio e sua confluência com o nacionalismo árabe. Apesar de a Trilogia do Cairo não abranger o período que se estende do início até a decadência do nacionalismo de expressão nasserista, o presente estudo considera importante mencioná-lo como um todo, no intuito de contextualizar aquilo que o romance já anunciava como premente na sociedade egípcia, a necessidade de autonomia política dentro de um projeto de base nacionalista. A fim de se estabelecer as relações entre autor, obra e instituição, na sequência são discutidos os diversos pareceres críticos do romance, além de sua abordagem enquanto discurso literário e prática discursiva. Desse modo, através da narrativa da inscrição da história no discurso literário, analisado no presente estudo sob o formato de cronotopos, se pretendeu efetivar uma exposição do modo como as personagens fictícias e históricas, que participaram do processo de tentativa de emancipação do Egito, construíram o nacionalismo.
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