Objetivo: Analisar os indicadores de saúde e perfil clínico epidemiológico da incidência de hanseníase no Pará nos anos de 2010 a 2015. Métodos: É uma pesquisa de caráter descritivo, transversal e retrospectiva. Foi baseada por meio de levantamento do banco de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação, com registros de indivíduos de casos novos de hanseníase no estado do Pará durante o período analisado. Resultados: Pode-se notar que há um predomínio de indivíduos do sexo masculino acima dos 15 anos, com classificação operacional multibacilar e forma clínica dimorfa. A taxa de detecção teve sua classificação reduzida de “hiperendêmica”, até 2014, para “muito alta” em 2015. Também houve redução da classificação da prevalência de “alta” para “média”. Verificou-se, porém, que a taxa de detecção em menores de 15 anos, conhecido como evento sentinela, permaneceu classificado como “hiperendêmico” durante toda a série histórica analisada. Conclusão: Conclui-se que mesmo com a redução da classificação de alguns dos indicadores de saúde, os mesmos continuam em patamares elevados para os padrões da Organização Mundial de Saúde e maiores que a média nacional, inclusive com número importante de casos em menores de 15 anos.
Objetivo: Elaborar e validar um modelo de atendimento pós-anestésico em um hospital oncológico de Belém-PA. Métodos: É estudo descritivos seccional. Os participantes da pesquisa são residentes e médicos de anestesiologia do Hospital ensino de Belém-PA. O trabalho contou com três fases, sendo a primeira uma submissão de um modelo piloto de visita pós-anestésica para avaliação por anestesiologistas, a fim de receber críticas para a confecção de um modelo sugerido de visita pós-anestésica. Na segunda, o modelo sugerido foi submetido a aplicação e avaliação pelos residentes. Já na terceira fase, o modelo sugerido de visita pós-anestésica foi submetido a avaliação pelos mesmos anestesiologistas, a fim de detectar melhora ou não. Resultados: Avaliações dos anestesiologistas foram boas para ambos os modelos, além de ter ficado evidente que o momento de aplicação de uma visita pós-anestésica deve ser ainda no expediente, deste modo evita-se que o paciente receba alta hospitalar antes da visita pós-anestésica. Conclusão: Ter um modelo de visita pós-anestésica é uma boa forma de melhorar a experiência do paciente com a anestesia e tornar os hospitais mais organizados e padronizados.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.