OBJETIVO: Analisar a relação da qualidade de vida com problemas de saúde mental (estresse, Síndrome de Burnout e depressão) em estudantes de medicina de uma faculdade do interior do Nordeste.MÉTODOS: Estudo de caráter transversal, analítico, com abordagem quantitativa, tendo como local de estudo a cidade de Patos na Paraíba. A amostra final foi composta por 138 alunos do curso de medicina das Faculdades Integradas de Patos (FIP), sendo adotada uma amostra constituída por 77% do universo de pesquisa, conforme critérios de inclusão e exclusão do estudo. Para a coleta de dados utilizou-se instrumentos validados para mensurar qualidade de vida, Síndrome de Burnout, estresse e depressão. As análises dos dados seguiram os critérios estabelecidos em cada um dos artigos de validação.RESULTADOS: A qualidade de vida apresentou correlação negativa com a exaustão emocional (ρ=-0,29; p<0,05), com a descrença (ρ=-0,31; p<0,05), com a depressão (ρ=-0,29; p<0,05) e com as fases do estresse; enquanto se correlacionou positivamente com eficácia profissional (ρ=0,19; p<0,05). Quanto aos domínios da Síndrome de Burnout (exaustão emocional e descrença) observou-se correlação positiva com as fases do estresse. Por fim, os efeitos da depressão na qualidade de vida dos estudantes se sobrepuseram aos demais problemas de saúde mental, possivelmente em função da multicolinearidade (ρ=-2,70; p<0,05).CONCLUSÕES: Os estudantes de medicina apresentam diversos problemas de saúde mental que interferem na qualidade de vida, comprometendo desempenho acadêmico, desenvolvimento de habilidades e cuidados com os pacientes.
Objetivo: Correlacionar las dimensiones del Síndrome de Burnout con las características demográficas y de salud de los estudiantes de Medicina de una universidad del noreste de Brasil. Métodos: Estudio descriptivo, trans-versal, correlacional con enfoque cuantitativo. Un total de 138 estudiantes de la Facultad de Medicina del Centro Universitario UNIFIP en Patos-PB participaron en la investigación. Los criterios de inclusión fueron ser un estudiante de Medicina matriculado regularmente en el curso FIP y tener 18 años de edad o más. La recolección de datos se realizó mediante la aplicación de un cuestionario social y demográfico y el Inventario de Burnout de Maslach - Encuesta de estudiantes. Los datos se analizaron en SPSS a partir de las correlaciones de Bisserial y Pearson. Resultados: La mayoría de los estudiantes eran mujeres (58,7 %), de 18 a 24 años (83,3 %) y solteras (96,4 %). El estudio mostró altos promedios de agotamiento emocional y efectividad profesional, y un bajo nivel de desconfianza. Sin embargo, a medida que los estudiantes evolucionan con el tiempo, aumenta el agotamiento emocional y la desconfianza, y se reduce el rendimiento profesional. Aun así, los estudiantes que pensaron en abandonar el curso tendieron a obtener puntajes más altos en agotamiento emocional e incredulidad, y puntajes más bajos en logros profesionales. Conclusiones: No hubo indicios de síndrome de Burnout en la muestra; sin embargo, existe el riesgo de desarrollarlo entre los estudiantes en períodos más avanzados, entre aquellos insatisfechos con el curso y los que considerar abandonarlo.
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