O estudo tem como objetivo analisar as contribuições de um manual didático acerca das ações de prevenção e cuidado com a saúde na formação inicial de professores. A pesquisa foi conduzida em três fases: i) levantamento: aplicação do questionário online com os alunos do curso de Pedagogia e elaboração do manual; ii) implementação do manual mediante minicurso híbrido; iii) descrição, organização dos dados e análise sobre a validação do manual pelos acadêmicos de Pedagogia. O conhecimento dos participantes acerca da saúde na escola era mínimo antes de conhecerem o manual e vivenciarem as atividades no minicurso. Após o minicurso, os alunos reconheceram a importância do estudo sobre saúde – higiene corporal, bucal, mental e práticas corporais. Apesar disso, a maioria pensava que o tema saúde deveria ser tratado somente por especialistas, mas entendeu que os professores e as escolas desempenham um papel importante na promoção da saúde. Os resultados revelam que o manual utilizado ampliou o conhecimento e as habilidades dos alunos a respeito da saúde para sua promoção na escola. Portanto, a preocupação com o tema saúde deve superar a forma reducionista como é vista e ser incorporada no currículo dos estudantes de graduação para que, dessa forma, o tema Saúde na Educação possa ser desenvolvido de forma clara e com propriedade.
O presente estudo teve como objetivo analisar a relação Educação e Saúde nos currículos dos cursos de Pedagogia do Brasil para promoção da saúde na escola. De abordagem qualitativa, descritiva, do tipo pesquisa documental, o estudo analisou, como fonte, as informações disponíveis no e-MEC, sistema criado para tramitar os processos de regulamentação das instituições de ensino superior no credenciamento e recredenciamento de cursos. Dos 1.968 cursos de Pedagogia ativos no Brasil, foram analisados 396, com base no cálculo amostral com nível de confiança de 99% e margem de erro de 6. Os resultados mostram que há uma real necessidade de investimento na formação inicial relacionada à Educação e Saúde, visto que os(as) profissionais de ensino precisam também conhecer, planejar e desenvolver estratégias de ensino voltadas aos aspectos saudáveis das crianças na educação básica. Conclui-se que o autodidatismo é insuficiente para a promoção da saúde na escola, bem como para utilização de tecnologias voltadas à mediação didática dessa área de estudo. Por isso, a importância de prover momentos formativos coletivos para a formação inicial e continuada.
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