Objetivos: investigar o conhecimento de puérperas acerca da prática do aleitamento materno exclusivo. Método: Pesquisa com abordagem qualitativa realizada no período de dezembro de 2020 a abril de 2021 na Unidade Básica de Saúde Nova Imperatriz em Imperatriz (MA). Foram incluídas puérperas frequentadoras da unidade básica, em processo de amamentação ou desmame, residentes na área de abrangência. Participaram da pesquisa 42 puérperas que foram entrevistadas e responderam a um questionário semi-estruturado. A pesquisa atendeu aos princípios éticos e foi aprovada pelo comitê de Ética em pesquisa da Universidade Federal do Maranhão sob o parecer de número 4.378.168. Resultados: A faixa etária das puérperas variou de 18 a 37 anos, se autodeclararam pardas 76,1%, eram casadas 57%, possuíam o ensino médio completo 47,6%, eram donas de casa 66,7%, com renda familiar de 1 a 2 salários mínimos 38,1%, e sem moradia própria 54,8%. Eram primíparas 52,4%, todas realizaram o pré-natal, tendo a maioria (83,3%) comparecido a mais de seis consultas. Os dados qualitativos foram analisados e emergiram as seguintes categorias: Promoção do aleitamento materno e aleitamento materno exclusivo; Mitos e tabus sobre o Aleitamento materno; Riscos da interrupção precoce do aleitamento materno exclusivo. Considerações finais: Notou-se que o conhecimento materno acerca do aleitamento ainda é pequeno. As orientações fornecidas nos serviços de saúde foram insuficientes para a adequada compreensão da relevância do aleitamento materno exclusivo, bem como para a sua adesão.
Objetivou-se conhecer as principais dificuldades enfrentadas por mulheres no processo do aleitamento materno exclusivo. Pesquisa quanti-qualitativa realizada entre dezembro de 2020 a abril de 2021 com 42 puérperas que frequentavam as Unidades Básicas de Saúde para consultas de acompanhamento de seus filhos. Os dados quantitativos foram analisados considerando as frequências absolutas e relativas das variáveis categóricas e os dados qualitativos através da análise de conteúdo temático, onde emergiram as categorias: Dificuldades que permeiam a amamentação; Desmame precoce e alimentação artificial; Fontes de informação sobre aleitamento materno. As principais dificuldades foram a pega incorreta, fissuras no mamilo, dor mamária, sangramento e estresse. A introdução precoce de alternativas alimentares ocorre em razão da rotina de trabalho, além de haver incentivos de familiares e conhecidos. Concluiu-se que a mulher necessita de orientações, apoio e de informação adequada desde o pré-natal e no puerpério para que compreenda a técnica correta para a amamentação, além do saber acerca dos benefícios do leite materno, eliminando as dificuldades que permeiam este processo.
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