Introdução: O Programa Saúde na Escola (PSE) é uma política intersetorial entre os ministérios da saúde e da educação com a perspectiva da atenção integral (prevenção, promoção e atenção) à saúde de crianças, adolescentes e jovens do ensino público básico, no âmbito das escolas e unidades básicas de saúde. Possui cinco componentes estruturantes a serem desenvolvidos pelos profissionais, que necessitam de formação permanente para o alcance de seus objetivos e metas. Objetivo: Analisar o processo de formação dos profissionais de saúde e educação do PSE. Método: Pesquisa qualitativa, fundamentada no referencial teórico de Paulo Freire, cujas categorias epistemológicas foram compiladas por Ecco (leitura de mundo, temáticas significativas, diálogo, curiosidade e problematização). Coleta realizada por meio de entrevista com 45 profissionais e analisada a partir do referencial.Resultados: A leitura de mundo em relação à formação apresentou-se permeada de dúvidas para o trabalho com os adolescentes. No tocante às temáticas significativas, manifestaram interesse em estudar alguns conteúdos pelas particularidades deste público. O diálogo foi incitado no repasse das informações e determinações estabelecidas pela gestão. Quanto à curiosidade, os profissionais apontaram incertezas acerca da continuidade das ações do programa, e relataram necessidades de aprendizagem não contempladas. A problematização não foi evidenciada nas falas. Conclusão: Destacam-se lacunas na formação do profissional no PSE para uma atuação que considere a promoção de saúde do adolescente.
Objetivo: Analisar o conteúdo das ementas de disciplinas que abordam gênero e sexualidade nos cursos de graduação em enfermagem. Método: Pesquisa documental com abordagem mista. Os dados foram coletados com instrumento de elaboração própria, processados no software IRaMuTeQ, apresentados em quadros, dendograma, categorias temáticas e analisados interpretativamente. Resultados: O conteúdo das ementas focalizou-se na saúde da mulher especificamente nos aspectos reprodutivos; políticas, diretrizes e parâmetros curriculares; histórica da sexualidade; práticas pedagógicas sobre gênero e sexualidade; saúde sexual e reprodutiva; conceito de gênero e intersecionalidades; gênero como categoria analítica e marcadores sociais da diferença; masculinidade e saúde do homem. Conclusão: Lacunas na estruturação dos currículos e abordagem de temáticas relativas a gênero e sexualidade contribuem para fragmentação dos processos formativos e práticas assistenciais
Objetivo: Identificar o que a literatura tem abordado sobre as competências em promoção da saúde utilizando como aporte teórico o Projeto Competencies Health Promotion (CompHP). Método: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura acerca das competências para promoção da saúde seguindo os pressupostos do projeto CompHP. As buscas foram realizadas nas bases da Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, Medical Literature Analysis and Retrieval System Online e na Web of Science. Resultados: Destacaram-se nas publicações o ano de 2016, a língua portuguesa e a revista Saúde & Sociedade. Os achados sinalizam que o CompHP se apresenta como importante referencial para a reorientação do processo formativo em saúde no Brasil, e destacam as diversas possibilidades de pesquisas no campo das competências em promoção da saúde. Conclusões: A pesquisa desvela algumas implicações para a prática, tais como a necessidade de estimular novas reflexões e debates sobre o assunto possibilitando a reorientação dos processos formativos para aquisição de competências.
Introdução: Hoje podemos de forma probatória mostrar o quanto é eficaz o uso da fitoterapia;que se usada numa posologia correta, demonstraremos aos mais céticos, que por trás da beleza da natureza esconde-se uma cura potencial para muitos males. Ao longo do processo evolutivo,o homem aprendeu a selecionar plantas para a sua alimentação e para o alívio de seus males.O resultado desse processo é o domínio do conhecimento do uso de ervas medicinais por alguns povos. No entanto, deve-se ressaltar que muitas vezes, esse recurso se dá por falta de acesso ao medicamento e de forma indiscriminada. Uma das ervas que tem ampla utilização popular e uma importante utilidade;é cicatrizante;é a Aroeira.Suas indicações além de cicatrizante são:contra febre,problemas no trato urinário,contra diarréia, gripes e inflamações em geral.Objetivos: Verificar como o conhecimento popular é repassado e se realmente há eficácia; comparar o conhecimento dos vendedores envolvidos na pesquisa a respeito da real utilidade terapêutica da planta, no caso a Aroeira; verificar o conhecimento desses comerciantes a respeito das vantagens e desvantagens do uso desses produtos e analisar a possibilidade de integrar a fitoterapia às unidades de atenção à saúde, inclusive no Sistema Único de Saúde (SUS). Método: Trata-se de um estudo descritivo com abordagem quantiqualitativa, realizado através de pesquisa de campo, sendo a amostra escolhida aleatoriamente, sem definição prévia do número de participantes; juntamente com referências bibliográficas. Os instrumentos utilizados para a coleta de dados foram uma entrevista semi estruturada, livros,sites e artigos como referência bibliográfica. Resultados: De acordo com a pesquisa de campo foi possível notar que as mulheres na faixa etária de 50 anos são responsáveis pelo maior número de compradores e vendedores. A grande maioria aprendeu sobre aservas com pais e/ou familiares.Não há padrão de medidas de consumo entre as pessoas que fazem uso das ervas.Devido a diferença cultural,há uma discrepância com relação à posologia e para que serve realmente o uso do medicamento,como também o uso destes entre as diversas classes sociais,mas com mais frequência na classe baixa.Todos,exceto um participante, desejam que a fitoterapia esteja presente no SUS. Conclusão: Diante disso é importante que repensemos a utilidade e a verdadeira função daquilo que nos rodeia (recursos naturais) que não servem apenas para adornar esse mundo, mas nos ajudam a combater, tratar ou prevenir doenças.Palavras-chave: Natureza. Fitoterapia. Aroeira. Percepção.
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