RESUMOO objetivo do estudo é avaliar as tecnologias que norteiam a regulação assistencial relacionado ao poder de governança para tomada de decisão dos gestores da Atenção Primária. Trata-se de um estudo de natureza qualitativa com aplicação do método de Revisão Integrativa e realizou-se a síntese do conhecimento e o agrupamento por similaridades em categorias temáticas. Identificou-se estudos que trouxeram respostas bem positivas no processo de regulação assistencial, que ao incorporar algumas tecnologias conseguiram organizar fluxos, otimizar oferta, compreender as demandas, tornar os recursos mais efetivos e os serviços mais eficazes. Alguns desafios precisam ser superados, como a aceitação de novas tecnologias, mudanças de atitude, planejamento e compreensão dos processos de trabalho por parte dos gestores e de todos os envolvidos no processo de regulação assistencial.

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Nas UPAs, a permanência dos pacientes deve ser de, no máximo, 24 horas. É muito comum que esse usuário permaneça por mais tempo, e precise de cuidados intensivos e terapia medicamentosa prolongada. Nessa perspectiva, as Unidades de atendimento emergência mostram-se vulneráveis a ocorrência de eventos adversos, especialmente os relacionados a administração de medicamentos. O objetivo do estudo foi identificar como ocorre a rotina de trabalho do enfermeiro no tocante ao aprazamento medicamentoso. É um estudo metodológico, que foi desenvolvido a partir de uma revisão integrativa nas bases de dados: WEB OF SCIENCE, SCOPUS e CINAHL. Foram adotadas as seis etapas indicadas por Mendes, Silveira e Galvão ( 2008): 1) seleção da hipótese; 2) definição dos critérios de inclusão e seleção da amostra; 3) definição das informações a serem extraídas e categorização; 4) avaliação dos estudos incluídos; 5) interpretação dos resultados e 6) síntese do conhecimento. Conclui-se que os profissionais dos serviços de emergência citam fatores que podem dificultar a administração de medicamentos e levar a erros: elevada carga de trabalho, falta de apoio a equipe de enfermagem, escassez de treinamento dos profissionais, ausência de material para consulta e pouco apoio dos gestores dos serviços.

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