Brazilian offshore potential exploration is still in its early stages, with no single offshore park in operation or being implemented. Unlike the already identified onshore wind potential—with over 14 GW installed in the form of onshore wind turbines—offshore wind potential research is absent and restricted to limited areas. In this context, this study aims to identify offshore wind potential throughout the Brazilian coast for electricity generation. The research method took into account the average annual wind velocity records as 100 m/s, as well as bathymetry and the distance from the coast baseline, to classify areas displaying the greatest potential, applying an analytic hierarchy process (AHP) to the geographic information system for the identification of potential offshore wind energy exploration sites. Environmental conservation units were considered exclusion areas. The installable capacity using aerogenerators was estimated at 3 TW, while an annual average power production of 14,800 TWh was calculated for the sum of the viable areas. These results demonstrate that the wind potential identified throughout the Brazilian coast provides the conditions for significant energy sector development. To this end, it is necessary to establish an ecological economic zoning of the areas displaying the greatest potential identified herein for the beginning of offshore exploration in Brazil.

Em áreas irrigadas, principalmente nas regiões semiáridas, quando o manejo da irrigação é mal conduzido, os solos podem ser salinizados e sodificados, tendo como consequência a diminuição da produtividade agrícola. Assim, o conhecimento da variação espacial dos elementos que condicionam esses processos é de suma importância no planejamento agrícola. Nesse contexto, o presente estudo objetivou mapear a variabilidade espacial da salinidade e sodicidade em área com manga irrigada no Vale do Açu (RN). Para isso, aplicaram-se técnicas estatísticas e geoestatísticas com subsídio dos softwares GeoR e Vesper. A grade amostral foi realizada em uma área retangular de 100 m x 64 m (6.400 m²), com pontos distanciados em 16 m x 10 m, totalizando 40 amostras. Foram determinadas as variáveis Ca2+, Mg2+, K+, Na+, pH, CE, PST e RAS. Os resultados indicam que a área tem baixo risco de salinidade e sodicidade, com atributos se comportando de forma heterogênea, exceto o K+ e pH que apresentaram baixo coeficiente de variação. A dependência espacial foi classificada fraca para Na+, K+ e RAS, moderada para os atributos pH, CE e PST e forte apenas para Ca e Mg. O uso da geoestatística mostrou-se uma ferramenta capaz de delimitar as áreas com maiores e menores concentrações em locais não amostrados, contribuindo para o uso racional do solo e água.

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