This is a study about balancing motherhood and drug addiction, during the transition to parenthood. Few studies have dealt with the parental experience of drug-addicted mothers. The participants included 24 drug-addicted mothers, on methadone, with ages 25-42 and with children 1-32 months of age. Semi-structured interviews were conducted and analyzed according to Grounded Theory. The mothers' main concern was the ambivalence they felt towards pregnancy/motherhood and drug addiction, which was associated with strong feelings of guilt. Confronted with this ambivalence their maternal role becomes merely functional. They focus on providing the basic care to the child, but show little willingness to talk or play. Social support, especially from the partner seems to have a positive role.
O objectivo é o de construir um modelo teórico sobre o comportamento parental de mães adolescentes. O estudo teve a participação de 21 mulheres que foram mães na sua adolescência, com idades compreendidas entre os 14 e os 18 anos na altura do parto e de uma psicóloga que trabalha com mães adolescentes. Na altura das entrevistas as mães tinham idades compreendidas entre os 15 e os 35 anos de idade. Foram analisadas 22 entrevistas das quais 17 pertencem a estudos anteriores (Bentes, 1996; Araújo, 2000; Alves, 2003; Cabrita, 2004). Como instrumento foram utilizadas entrevistas semi-estruturadas que foram gravadas, e depois transcritas e analisadas pelo método da Grounded Theory. Verificámos que algumas mães adolescentes revelam uma indisponibilidade materna em relação aos seus filhos, manifestada pela falta de paciência, indiferença, respostas inadequadas, dificuldade nos cuidados maternos, dificuldade de compreensão dos sinais do bebé, agressividade e atribuição de características negativas ao bebé. Pelo contrário, algumas mães adolescentes conseguem adaptar-se à maternidade e mostram ter disponibilidade materna manifestada pela facilidade nos cuidados maternos, preocupação com o filho, paciência, compreensão dos sinais do bebé e pelo brincar com ele. O apoio social revelou-se como um factor protector da adaptação à maternidade.
O objectivo deste estudo é compreender o comportamento parental face à cardiopatia congénita. Os participantes deste estudo são 14 mães e 2 pais (em duas entrevistas estavam presentes pai e mãe) de crianças com diagnóstico de cardiopatia congénita, com idades compreendidas entre os 21 dias e os 13 anos. Baseado no método Grounded Theory, analisaram-se catorze entrevistas semi-estruturadas, sendo cinco entrevistas pertencentes a um estudo anterior (Barroca, 2003). Desde que é comunicado o diagnóstico de cardiopatia congénita num filho, a vida destes pais e de quem os rodeia, altera-se, tornando-se a sua preocupação principal o medo da morte da criança pela incerteza do diagnóstico. Uma vez que a intervenção cirúrgica é incidente neste estudo, a possibilidade de persistência de sintomas ou a necessidade de nova intervenção cirúrgica, promove um sentimento de ameaça à confiança parental, que conduz a uma parentalidade suspensa, centrada na doença da criança.
A investigação em psicoterapia psicanalítica é apontada como tendo um elevado nível de abstração, falta de clareza e de consenso entre os clínicos na operacionalização de constructos e na análise de resultados fiáveis. Um diagnóstico psicodinâmico rigoroso e fiável que permita uma homogeneização de critérios de avaliação aumenta a comunicação dentro da comunidade científica e aproxima a investigação à prática. O OPD2 - Operationalized Psychodynamic Diagnosis - objetiva operacionalizar os constructos psicanalíticos, através de entrevistas semiestruturadas, e formular um diagnóstico psicodinâmico multiaxial baseado em 5 eixos: experiência da doença e pré-requisitos para o tratamento (Eixo I); relações interpessoais (Eixo II); conflito (Eixo III); estrutura (Eixo IV); perturbações mentais e psicossomáticas (Eixo V). O OPD-2 foi aplicado neste estudo com o objetivo de testar a avaliação diagnóstica através de notas de sessões numa paciente seguida em psicanálise. A realização do diagnóstico multiaxial foi, de uma forma geral, bem-sucedida e registraram-se mudanças nos focos formulados no diagnóstico.
RESUMO -Explorou-se a influência das relações familiares no comportamento alimentar das crianças e no desenvolvimento do excesso de peso. Participaram 147 crianças de todas as classes de peso, com idades compreendidas entre os 8 e os 12 anos e respetivas famílias. Às crianças foi aplicada a escala das Relações Familiares do Family Environmemt Scale (FES) e ao principal cuidador o Child Eating Behaviour Questionnaire (CEBQ). Os resultados indicam que o Índice de Massa Corporal (IMC) dos pais é, por si só, um fraco preditor do estatuto de peso dos filhos. Em famílias mais disfuncionais, os filhos têm comportamentos alimentares mais orientados para a atração pela comida, independentemente da classe de peso dos pais Palavras-chave: relação familiar, comportamento alimentar, excesso de peso Family Relationship and Eating BehaviorsABSTRACT -We explored the influence of family environment, and in particular, the influence of the type of relations established between family members on children's eating behavior and their overweight. A sample of 147 children, with ages between 8 and 12, of all weight classes, completed the Family Relationship subscale of the Family Environmental Scale (FES). Their main caretaker completed the Child Eating Behavior Questionnaire (CEBQ). Parents' Body Mass Index (BMI), by itself, was found to be a weak predictor of children's weight. Family relationship emerged consistently as highly determinant on children's eating behaviors and in families with dysfunctional structures children manifested a greater tendency to behaviors related to attraction to food, regardless of their parent's weight.
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