Introdução: O câncer renal corresponde a 13a neoplasia mais incidente no mundo, sendo o terceiro tipo de câncer geniturinário mais comum. A maioria dos pacientes e assintomática, ocorrendo o diagnóstico de maneira incidental durante a realização de exames de imagem. O tratamento padrão-ouro e o cirúrgico. Objetivo: Correlacionar os parâmetros clínicos e patológicos com a sobrevida livre de doença em pacientes com câncer renal submetidos à nefrectomia. Método: Estudo retrospectivo com 99 pacientes submetidos a tratamento cirúrgico do câncer renal no período de 2010 a 2020. Foram comparados os parâmetros clínicos e patológicos com o desfecho clinico oncológico após nefrectomia. Resultados: Os 99 pacientes tiveram seguimento pós-operatório médio de 26,9 meses, sendo a sobrevida livre de doença (media) de 61,9%. A análise univariada demonstrou que as variáveis tamanho de tumor >7 cm e graus de Fuhrman III e IV estiveram relacionadas a progressão de doença após a nefrectomia (p=0,046 e IC=1,017-7,083; p=0,005 e IC=1,725-23,004, respectivamente). Na análise multivariada, o tamanho do tumor >7 cm (p=0,014 e IC=1,290-9,326) e os graus de Fuhrman III e IV (p=0,028 e IC=1,174-16,616) foram identificados como fatores preditores a progressão. Conclusão: O tamanho tumoral >7 cm e/ou os graus III ou IV de Fuhrman são fatores de risco para recorrência tumoral após o tratamento cirúrgico do câncer renal.
RESUMO
Introdução
As lesões de fígado estão presentes em 8% dos traumas contusos. Pacientes com lesões hepáticas complexas são tratados cada vez mais conservadoramente. Mais de dois terços das lesões de alto grau requerem laparotomia, com ressecção hepática em até 5% e mortalidade de até 9%. O objetivo é caracterizar as condutas no trauma hepático em serviço de trauma, enfatizando a decisão por tratamento conservador ou não, resultados e quadro associado.
Desenho do estudo
Estudo retrospectivo com revisão de 50 prontuários de pacientes com trauma hepático no período de abril/2011 a abril/2012.
Resultados
Nesse grupo, 80% dos pacientes foram submetidos a tratamento não-operatório, e não foram observadas falhas nesse tratamento em até 72 horas. O tempo de internamento médio foi de 11,88 dias no tratamento não-operatório, e de 13,8 dias nos laparotomizados. Os mecanismos de trauma mais freqüentes foram acidentes de moto e queda de outro nível (ambos com 20%). O grau de lesão II foi o mais prevalente (40%). Nas laparotomias exploradoras, as lesões eram graus II ou III. Os pacientes do tratamento cirúrgico receberam transfusão de, em média, 2,6 mais hemocomponentes que o grupo não cirúrgico. 8% foram a óbito por causas associadas. Nos laparotomizados, optou-se por não tratar a lesão hepática em 20% (grau II).
Conclusão
Seguiu-se a tendência atual de tratamento majoritariamente conservador do trauma hepático, obtendo-se dados condizentes com a literatura indicativa que apenas 13% dos casos é operatório. Constatou-se uma taxa de 100% de sucesso no tratamento conservador, pois os óbitos ocorridos se deram devido à severidade das lesões extra-abdominais. A literatura mostra taxas de sucesso entre 85 e 95%. Notouse número significativo de lesões graus II e III tratadas com laparotomia, não sendo um padrão comum na literatura. Não foram relatadas complicações próprias do trauma hepático. O tratamento conservador diminuiu morbidade, tempo de internamento e necessidade de hemoderivados.
Incidência de Recidiva Bioquímica após ProstatectomiaEste é um artigo publicado em acesso aberto (Open Access) sob a licença Creative Commons Attribution, que permite uso, distribuição e reprodução em qualquer meio, sem restrições, desde que o trabalho original seja corretamente citado.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.