A Doença Renal Crônica (DRC), cuja principal causa é o diabetes mellitus do tipo 2 (DM2), é definida como a redução da taxa de filtração glomerular abaixo de 60ml/min/1,73m2 e/ou presença de albuminúria por pelo menos 3 meses. Atualmente, o uso de inibidores do co-transportador de sódio-glicose tipo 2 (ISGLT2) representa uma nova classe de medicamentos no tratamento da DRC, atuando como antagonistas dos receptores de SGLT2 nos rins. Objetivo: Esta revisão teve o objetivo de analisar e discutir acerca de pacientes com DRC tratados com inibidores do SGLT2 e seus desfechos renais. Realizou-se pesquisa de artigos científicos indexados na base de dados PubMed, sendo selecionados 190 artigos entre os anos de 2018 e 2022. Metodologia: Os descritores utilizados, segundo o “DeCS/MeSH”, foram: Doença Renal Crônica; Gliflozinas; Taxa de Filtração Glomerular; Inibidor do SGLT2. Como critérios de inclusão dos estudos, inicialmente, determinou-se os seguintes parâmetros: idioma de publicação em português e inglês e tipo de estudo “Full Text” e “Randomized Controlled Trial”. Resultados: A amostra final desta revisão foi constituída por 13 artigos científicos, selecionados na plataforma PUBMED pelos critérios de inclusão previamente estabelecidos. Foram analisados 8 estudos clínicos randomizados duplo-cego, 1 declaração de posição de ensaios clínicos controlados por placebo, 2 análises de ensaios clínicos controlados por placebo e 2 estudos randomizados. Conclusão: O uso dos inibidores do SGLT2 melhora tanto os desfechos renais, como retarda a progressão da DRC em todas as categorias de risco do KDIGO, independentemente da presença de diabetes mellitus tipo 2.
A toxoplasmose é uma doença de origem infecciosa causada pelo protozoário Toxoplasma gondii e é responsável por diversas manifestações sistêmicas, seguindo um quadro clínico leve a grave de febre, dores musculares, linfonodomegalia, comprometimento neural e lesões oculares. A toxoplasmose ocular é responsável por gerar um comprometimento da mácula, do nervo óptico, da úvea posterior, gerando a uveíte posterior, e, principalmente, retinocoroidite. O toxoplasma é responsável por 50% dos casos de uveítes no Brasil. Portanto, este artigo tem como objetivo revisar a literatura acerca das principais manifestações oculares da toxoplasmose sistêmica, focando em prevalência, incidência, sinais e sintomas e principais métodos de abordagem. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura e para a realização das pesquisas foram utilizadas as seguintes bases de dados: PUBMED, SCIELO e BVS. O processo de triagem contou com os seguintes critérios de inclusão: artigos que respondessem à questão norteadora, em inglês, português ou espanhol, e entre 2017 a 2021. Após as pesquisas, foram obtidos um total de 12 artigos para revisão. O Toxoplasma gondii é responsável pelo processo inflamatório granulomatoso secundário na coroide e, após a fase aguda, pode-se apresentar como uma cicatriz coriorretiniana com centro branco e bordas pigmentadas como complicação, sendo as principais manifestações oculares: retinocoroidite, papilite, neurorretinite e a esclerite. Como consequência desse trofismo ocular, o toxoplasma pode gerar redução da acuidade visual, em sua maioria menor ou igual a 20/200, evolução para perda visual parcial ou cegueira, presença de moscas volantes, pressão intraocular aumentada, fotofobia, hiperemia, simulando uma conjuntivite e turvação visual. A principal população acometida é a de baixo desenvolvimento socioeconômico e baixa escolaridade estando associados a um risco de maior exposição ao agente etiológico. Portanto, o presente estudo reafirma a necessidade de dar seguimento com novos estudos, a fim de prevenir os agravos e promover a saúde com base na endemicidade de cada região do país, promovendo uma assistência integral à saúde e gerando qualidade de vida para esses pacientes.
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