O estudo propôs verificar a autenticidade científica do do Instrumento de Avaliação do Nível de Atividade Física de Idosos (INAFI). Participaram 64 idosos, com 69,37 ± 6,70 anos (mulheres) e 70,5 ± 3,54 anos (homens). O instrumento adotado foi o acelerômetro GT3X, Actigraph (USA). Na análise geral do instrumento, comparação entre os grupos A e B (reprodutibilidade, mesmo entrevistador), o INAFI apresentou bom desempenho, p = 0,6956, grupos B e C (objetividade, entrevistadores diferentes), o instrumento foi razoável, p = 0,5047. No diagrama de dispersão observou-se que o viés A e B (= 0,5), B e C (= 6,61), é muito próximo de Zero, demonstrando que há concordância na maneira de aplicar as entrevistas. Na comparação, INAFI X acelerômetro foi necessário homogeneizar a diferença no tamanho das escalas, dividindo as variáveis pelas suas respectivas médias. Os resultados das análises: total/INAFI (MET/min/sem) X counts/min eixo1; total/INAFI (MET/min/sem) X counts/min vetor magnitude; total/atividade leve/INAFI, (< 3 METs) X total/light e lifestyle/acelerômetro (1,5-2,9 METs); total/atividade moderada/INAFI (> 3 METs) X total/atividade moderada/acelerômetro (3-5,9 METs) obteve-se um viés (= zero), portanto existe uma forte concordância entre as medidas dos dois instrumentos. Podemos afirmar que o INAFI se mostrou eficiente ao propósito para qual foi construído, portanto possui autenticidade científica.Palavras-chave: atividade motora, registro de atividade física, idoso, validade, acelerometria.