Os prejuízos na saúde mental da mãe podem afetar seus comportamentos em interações com o bebê, que são importantes preditores do desenvolvimento infantil no primeiro ano de vida. Este estudo investigou o impacto da depressão pós-parto e da ansiedade na interação mãe-bebê e seus efeitos no desenvolvimento aos três meses de vida. Participaram do estudo 64 díades mãe-bebê que foram filmadas em um episódio de brincadeira livre. As mães responderam ao SRQ-20 e ao BDI para avaliação da saúde mental. O desenvolvimento dos bebês foi avaliado com a EDCC. As análises de regressão confirmaram o poder preditivo da depressão sobre a frequência de sorrisos maternos e também da estimulação tátil ou com objetos sobre os comportamentos motores do bebê. As evidências do impacto da depressão pós-parto sobre os comportamentos sensíveis da mãe e da estimulação não-verbal sobre o desenvolvimento motor nos primeiros meses de vida são discutidas.
Introdução: O autocuidado em crianças portadoras de doenças crônicas pode ser promovido ou prejudicado pelo comportamento parental. O objetivo deste estudo foi analisar as relações entre as práticas maternas de controle (suporte apropriado vs. controle psicológico) e o autocuidado em crianças com diabetes mellitus tipo 1 (DM1). Método: Participaram 23 mães de crianças portadoras de DM1, que responderam a uma entrevista semiestruturada sobre práticas de controle materno e ao Questionário da Rotina Pediátrica do Diabetes, que avaliou o autocuidado das crianças. Resultados: o suporte apropriado da mãe, especialmente quando expresso em explicações, encorajamento e afeto positivo, foi um preditor efetivo do autocuidado infantil. Discussão: o suporte apropriado favorece a conquista de autonomia por parte da criança, que se torna progressivamente mais capaz de cuidar da própria saúde. Conclusões: programas de intervenção para crianças portadoras de DM1 e suas famílias devem promover práticas de suporte apropriado nos pais.
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