<span style="font-family: HelveticaLTStd-Roman; font-size: xx-small;"><span style="font-family: HelveticaLTStd-Roman; font-size: xx-small;"><p>Ética e moral são termos freqüentemente utilizados no cotidiano, porém, definir o que significam, não é tarefa fácil. Basta perguntar se existe alguma distinção entre esses vocábulos para constatarmos que as pessoas se vêem em dificuldade ao tentar explicar. Este artigo tem como objetivo apresentar alguns esclarecimentos teórico-filosóficos sobre a origem das divergências conceituais. Parte de uma breve revisão sobre as origens etimológicas dos termos</p></span></span><em><span style="font-family: HelveticaLTStd-Obl; font-size: xx-small;"><em><span style="font-family: HelveticaLTStd-Obl; font-size: xx-small;"><em><span style="font-family: HelveticaLTStd-Obl; font-size: xx-small;">ethos </span></em></span></em></span></em><span style="font-family: HelveticaLTStd-Roman; font-size: xx-small;"><span style="font-family: HelveticaLTStd-Roman; font-size: xx-small;">e </span></span><em><span style="font-family: HelveticaLTStd-Obl; font-size: xx-small;"><em><span style="font-family: HelveticaLTStd-Obl; font-size: xx-small;">mos. </span></em></span></em><span style="font-family: HelveticaLTStd-Roman; font-size: xx-small;"><span style="font-family: HelveticaLTStd-Roman; font-size: xx-small;">São apresentados os diversos sentidos em que esses vocábulos podem ser empregados, conceitos utilizados e finaliza com uma reflexão sobre a compreensão da ética como ciência específica ou como ramo de estudo da filosofia.</span><p> </p></span>
Resumo Há muito se discute a insuficiência do modelo teórico da bioética proposto por Tom L. Beauchamp e James F. Childress para regular pesquisas na área biomédica. No entanto, nos dias atuais as intervenções tecnológicas manipuladoras da vida humana necessitam cada vez mais de novas formas de tutelar a dignidade das pessoas submetidas a experiências científicas. Dessa forma, este artigo teve por objetivo demonstrar a pertinência do princípio da dignidade para regular pesquisas biomédicas envolvendo seres humanos. Além disso, o estudo demonstrou a insuficiência da corrente principialista como conceito-matriz aplicado a pesquisas com seres humanos na área em questão. A partir da análise do marco axiológico da bioética internacional, direitos e garantias constitucionais e de legislação infraconstitucional e doutrinária, evidenciou-se a pertinência do princípio da dignidade como paradigma para conduzir experimentações científicas com pessoas.
O texto sintetiza parte dos resultados de uma pesquisa realizada no doutorado, na Universidade de Brasília, atinente ao ensino da Bioética na pós-graduação stricto sensu. As informações foram colhidas no banco de dados da Capes. Para tanto, foram avaliados 199 programas de pósgraduação da área interdisciplinar e 691 cursos de mestrado e doutorado da área da Saúde. Constatou-se, então, que dois (1%) programas de pós-graduação estão voltados à formação de bioeticistas, 163 (23,6%) cursos oferecem disciplinas de Bioética, outros 32 (4,6%) possuem módulos de Bioética e, em 36 (5,2%) deles, o ensino é conduzido pela tradição deontológica. Também verificou-se que as instituições federais concentram o maior número de cursos com disciplinas de Bioética, sendo que a maior carga horária é de, em média, 25 horas, e o ensino tem como referência hegemônica a Teoria Principialista da Bioética. Os dados evidenciam que a pós-graduação em Bioética ainda se encontra em fase de construção no Brasil, pois, em 460 (66,6%) cursos, inexistem disciplinas relacionadas com a Ética ou Bioética.
Este trabalho apresenta a síntese dos resultados de uma pesquisa documental sobre o ensino de Bioética na pós-graduação da área da saúde. Seu objetivo principal é caracterizar o perfil acadêmico dos professores desse curso. Para tanto, foi mapeado o perfil acadêmico de professores das disciplinas relacionadas com a Bioética de 163 cursos reconhecidos pela CAPES. Por meio da identificação dos docentes nos programas das disciplinas, efetuou-se uma pesquisa nos currículos disponíveis na Plataforma Lattes do CNPq. Devido à ausência de registros e tendo-se excluído aqueles que aparecem mais de uma vez em outras disciplinas, só foi possível analisar os currículos de 96 professores. Desses, 58 (60,4%) eram do sexo masculino, sendo 45 (46,9%) da área médica; 51 (53,1%) de outras 12 áreas acadêmicas; 36 (37,5%) têm duas ou mais pós-graduações; 2 (2,08%) são graduados em Filosofia; 1 (1,04%) em Linguística; 83 (86,47%) dos currículos não registram formação específica em cursos lato ou stricto sensu em Filosofia, Ética e Bioética; 16 (n = 16,7%) integram Comitês de Ética e em apenas 5 (5,2%) constam que já participaram desse tipo de comitê. O estudo evidenciou que o maior desafio é vencer a carência de profissionais qualificados para o ensino da Bioética em pós-graduação no País.
Dirce Guilhem 2 RESUMOÉtica e moral são termos freqüentementes utilizados no cotidiano, porém definir o que significam não é tarefa fácil. Basta perguntar se existe alguma distinção entre esses vocábulos para constatarmos que as pessoas se vêem em dificuldade ao tentar explicar. Este ensaio tem com objetivo apresentar os fundamentos teórico-filosóficos relacionados as imprecisões conceituais a partir da análise da raiz primitiva dos termos. Para tanto, parte de uma breve revisão sobre as origens etimológicas dos termos ethos e mos. São apresentados os diversos sentidos em que esses vocábulos podem ser empregados e conceitos utilizados. Finaliza com uma reflexão sobre a compreensão da ética como ciência ou ramo de estudo da filosofia. Palavras-chave: Ética, Moral, Virtudes, Valores Sociais. ABSTRACTEthics and moral are terms frequently used in our every-day life; however, defining their meanings is not an easy task. If we just ask people whether there is any distinction between these terms, we will notice that it is very difficult for them to answer. This essay has the objective to present the theoretical-philosophical principles related to the conceptual inaccuracies from the analysis of the primitive root of the terms. Thus, it begins from a brief review on the etymological origin of the terms ethos and mos. The several meanings in which these terms can be employed and the concepts used are presented. At the end, there is a reflection on the comprehension of Ethics as science or as a branch of study of philosophy.
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