OBJETIVO: Estudar a ação do azul de metileno como supressor da produção de radicais livres de oxigênio, atuando como receptor alternativo de elétrons na enzima xantina oxidase. MÉTODOS: Foram utilizados 32 ratos Wistar (Rattus norvegicus albinus, Rodentia mammalia) divididos em 2 grupos de 16 animais, os quais foram denominados grupos: experimento e controle. Ambos os grupos foram submetidos a laparotomia mediana e oclusão da artéria mesentérica cranial por 60 minutos. A reperfusão foi confirmada por meio da verificação do reaparecimento da pulsação na arcada mesentérica. Foi então administrado no grupo experimento 2 ml de azul de metileno 1 % estéril intraperitonealmente, enquanto que no grupo controle foi administrado solução salina isotônica estéril em mesmo volume e pela mesma via de administração. Após 4 horas de reperfusão, os animais foram sacrificados. Amostras dos pulmões foram obtidas para: análise histopatológica, avaliação do edema e para determinação da atividade da xantina oxidase. RESULTADOS: O dano pulmonar encontrado no grupo controle foi superior ao encontrado no grupo experimento. Observou-se uma maior formação de edema nos pulmões do grupo controle. A atividade da xantina oxidase foi semelhante em ambos os grupos. CONCLUSÃO: O azul de metileno diminui a lesão pulmonar após isquemia-reperfusão intestinal.
Embora a colite ulcerativa seja conhecida desde 1875 e muitas sejam as manifestações extra-intestinais descritas nesta doença, só recentemente chamou-se a atenção para o envolvimento do aparelho respiratório. Severas complicações têm sido descritas em pacientes como: estenose traqueal inflamatória, bronquiolite com pneumonia, pneumonite intersticial, granulomatose de Wegener, bronquite crônica com bronquiectasia, nódulos necrobióticos, vasculites, fibrose e alveolites. O presente estudo visa reconhecer as alterações pulmonares, na fase aguda da doença inflamatória do cólon, induzida em ratos com ácido acético à 10% e comparar com controles normais. Foi possível constatar que 100% dos animais com colite apresentaram reação inflamatória pulmonar (p=0,0210) de intensidade moderada à severa (p=0,0340). Vasculite foi vista em 58,33% dos pulmões (p=0,0060) e em 3 animais detectou-se hemorragia focal, necrose e abscesso. Estes achados permitem atribuir uma forte associação entre a doença inflamatória do cólon e alterações do aparêlho respiratório, durante a fase aguda da doença, em ratos.
Com o objetivo de conhecer o comportamento dos monócitos e mastócitos em peritônio livre na vigência de doença inflamatória do cólon, células que sabe-se participam ativamente do processo inflamatório, colite ulcerativa é induzida em ratos com ácido acético à 10%. Utilizaram-se 20 animais Wistar, 10 para controle e 10 para indução de colite. Os macrófagos são marcados com azul de Tripan e células são capturadas do peritônio livre após 5 dias de evolução. Observou-se que o número de monócitos/macrófagos era 3 vezes maior no líquido peritoneal obtido dos animais com doença inflamatória do que nos seus controles e o número dos mastócitos 2 vezes maior (p<0,001). Estes achados permitem admitir que o peritônio participa ativamente do processo inflamatório.
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