O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade da operação de distribuição longitudinal de sementes de milho por um dosador-apanhador com auxílio pneumático a vácuo, em diferentes velocidades angulares do disco e inclinações transversais do dosador, utilizando ferramentas de controle estatístico de processos (CEP). O experimento foi conduzido no Laboratório de Pesquisa e Desenvolvimento de Máquinas Agrícolas (LASERG), vinculado à Universidade Federal de Santa Maria, em Santa Maria (RS). Foi utilizada uma bancada de ensaio de dosadores de sementes, que possui uma esteira carpetada em “V” que simula o deslocamento da semeadora no solo. A análise da distribuição deu-se pela coleta de 255 espaçamentos para cada uma das combinações de velocidades (5, 7,5 e 10 km h-1) e inclinações estudadas (11º à esquerda, nivelado e 11° à direita). Para avaliar a regularidade de distribuição levou-se em consideração o percentual de espaçamentos aceitáveis, falhos e múltiplos. A qualidade das distribuições foi analisada por gráficos de controle da fração defeituosa. A inclinação para a esquerda, nivelado e o aumento da velocidade angular reduziram o percentual de espaçamentos aceitáveis.
____________________________________________________________________________________________________________ RESUMOEste trabalho teve como objetivo avaliar a influência do turno de rega sobre o desenvolvimento de mudas de pitaia, produzidas em ambiente protegido, assim como estabelecer um intervalo de tempo em dias, confiável entre as irrigações. O experimento foi realizado na área experimental da Universidade Federal Rural da Amazônia, Campus Capitão Poço, Pará. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado (DIC), com sete tratamentos constituídos pelos seguintes turnos de rega: T1 -sem irrigação durante todo o período de avaliação; T2 -turno de rega de um dia; T3 -turno de rega de dois dias; T4 -turno de rega de três dias; T5 -turno de rega de quatro dias; T6 -turno de rega de cinco dias; T7 -turno de rega de seis dias; com doze repetições, totalizando oitenta e quatro unidades experimentais. Aos vinte e sete dias, após a implantação do experimento, com a emissão dos primeiros cladódios pelas mudas, foi iniciada a mensuração dos parâmetros biométricos: altura, número de cladódios emitidos, comprimento e diâmetro do cladódio de primeira ordem, e comprimento do cladódio de segunda ordem. A irrigação das mudas proporcionou incremento significativo nos valores de altura, número de cladódios emitidos e no comprimento e diâmetro dos cladódios de primeira ordem, maioria dos parâmetros biométricos avaliados, em comparação com a testemunha. O turno de rega de três dias (T4) foi o tratamento que garantiu melhor uso consultivo da água, apresentando os pontos de máxima para altura, comprimento e diâmetro do cladódio de primeira ordem.Palavras-chave: Engenharia de água e solo, Cactaceae, Metabolismo CAM. ____________________________________________________________________________________________________________ IntroduçãoPertencente à família Cactaceae, a pitaia é uma espécie frutífera originária da América Central e cultivada em maior escala no Oriente Médio e Ásia. Apresenta como principais atrativos aos agricultores sua alta produtividade de até 34 toneladas por hectare (t ha -1 ) [1], com perspectiva de obter produção logo no primeiro ano de implantação do pomar [2-3] e preço de comercialização alto no mercado de frutas exóticas.É destaque entre as frutíferas consideradas de cultivo promissor, e que em meados da década passada, passou a suprir uma demanda significativa do mercado de frutas exóticas no continente Europeu [3]. A pitaia vem sendo procurada não só pelo exotismo da aparência, mas, principalmente, por suas características organolépticas [4][5], tais como: sabor doce e suave, polpa firme e sementes com ação laxante.
O objetivo deste trabalho foi determinar o melhor comprimento da estaca para a produção de mudas de pitaia (Hylocereus costaricensis) em ambiente protegido. O experimento foi realizado na Universidade Federal Rural da Amazônia, Campus Capitão Poço – Pará, em delineamento inteiramente casualizado com cinco tratamentos e quatro repetições, sendo cada tratamento formado por um comprimento de estacas: 10 cm, 15 cm, 20 cm, 25 cm e 30 cm, formando 20 parcelas experimentais. Cada uma dessas parcelas foi composta por quatro estacas, totalizando 80 mudas. Com o surgimento dos primeiros brotos, deu-se início à avaliação dos seguintes parâmetros: altura da muda em cm (AL), número de brotos (NB), comprimento e diâmetro do primeiro broto emitido (CPB e DBI) e comprimento do segundo broto (CSB). Os resultados obtidos comprovam a eficácia da utilização de menores comprimentos de estacas, principalmente, quando ocorre escassez de material propagativo, já que o ponto de máxima emissão de brotações se deu próximo a estacas de 25 cm. No entanto, se houver abundância, estacas maiores podem proporcionar incrementos superiores em altura, diâmetro e comprimento das brotações emitidas. O comprimento das estacas influenciou ganho em altura, comprimento e diâmetro das brotações emitidas, apresentando uma relação positiva linear, ou seja, quanto maior a estaca, maiores os incrementos. Estacas de 25 cm podem ser utilizadas para a produção de mudas sem comprometer o número de brotações emitidas. O ponto de máxima emissão de brotações se deu em 24,11 cm, quando as mudas poderiam emitir, aproximadamente, três brotações.
____________________________________________________________________________________________________________ RESUMOO estudo foi desenvolvido com base nos dados coletados em um viveiro florestal em Santa Maria, com o objetivo de realizar uma avaliação postural dos trabalhadores e das condições ambientais e estruturais do local de trabalho. A avaliação ocorreu a partir de observações visuais, além de registros fotográficos e posterior análise postural através do método RULA pelo Software Ergolân dia. Ainda, utilizou-se de entrevista informal e o censo de ergonomia de COUTO para aferições acerca dos trabalhadores do viveiro. Através das análises, evidenciou-se que as posturas empregadas no total de atividades avaliadas no viveiro não se encontram adequadas, resultando no nível 3 do método RULA, sendo necessário, portanto, intervenção ergonômica. Corroborando com tais resultados, evidenciou-se dor e desconforto nos trabalhadores, especialmente na região de coluna, pescoço, pernas e braços dos trabalhadores. O ambiente de trabalho estudado também não é condizente com o adequado para a execução das tarefas, ocasionando insatisfação entre os trabalhadores. Assim, para melhoria do ambiente, saúde e segurança, recomenda-se o uso de bancadas que permitam posturas corretas para a execução das atividades, utilização de EPIs durante as operações, evitar transporte de cargas excessivas, além de manter o revezamento de funções, diminuindo o risco de lesões por atividades repetitivas.Palavras-chave: Análise Postural; RULA; Segurança. ____________________________________________________________________________________________________________ IntroduçãoO setor de florestas plantadas no Brasil vem sofrendo uma expansão considerável desde a última década. Destacandose especialmente as espécies dos gêneros Pinus e Eucaliptus, os plantios comerciais totalizam 6,5 milhões de hectares, com uma taxa de crescimento anual de 3,5%. Na sociedade, tem sua importância ainda em termos econômicos e sociais, sendo responsável, em 2011, por um valor bruto de produção de R$ 51,8 bilhões [1].No sistema florestal, a produção em viveiro constitui a primeira etapa do processo, tornando-se o principal setor responsável pela oferta das mudas que farão parte de plantações comerciais, reflorestamentos, arborização urbana, entre outras finalidades [2]. Apesar da relevância, as operações que envolvem o preparo das mudas e implantação florestal, ainda em sua maioria são desenvolvidas de forma manual ou semimecanizada e sem condições ergonômicas apropriadas, expondo os trabalhadores a equipamentos perigosos, elevados esforços físicos e posturas inadequadas [3].Dependendo da forma como essas atividades são efetuadas, os trabalhadores ainda muitas vezes, erguem e transportam cargas com peso acima dos limites toleráveis, na forma incorreta e continuadamente por vários anos, aumentando riscos de lesão no trabalho [4]. Em virtude desse panorama, temse aumentado a preocupação com a saúde e segurança dos trabalhadores, buscando melhorias no ambiente laboral, criando...
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