Numa exposição didática, de caráter teórico-metodológico, o autor explica o modo como utiliza em suas pesquisas a categoria "raça", em conexão com outras categorias como "cor", "etnia", "região", "classe", "nação", "povo", "estado", etc. A partir do pressuposto de que os conceitos, teóricos ou não, só podem ser aplicados e entendidos no seu contexto discursivo, o autor estabelece a distinção entre conceitos "analíticos" e "nativos", ou seja, entre categorias retiradas de um corpus teórico e categorias que compõem o próprio universo discursivo dos sujeitos que estão sendo analisados, mas que devem ser utilizados pelo sociólogo. Na parte central do texto, o autor esboça uma história dos significados da categoria "raça" no Brasil e das diversas explicações do caráter das relações entre brancos e negros avançadas pela Sociologia: desde o trabalho pioneiro de Donald Pierson, nos anos 1940, passando pelos estudos da Unesco, nos anos 1950, os trabalhos da chamada "escola paulista", nos anos 1960, e a retomada da teoria da "democracia racial" nos anos mais recentes, em estreito diálogo com os movimentos negros. O autor termina por fazer uma pequena discussão sobre os diversos estímulos, ou perguntas, dados em pesquisas tipo survey, para definição e mensuração da variável cor ou raça.
A total of 149 patients admitted for elective colorectal surgery were randomly allocated to receive preoperative mechanical bowel preparation (group 1) or no mechanical bowel preparation (group 2). All patients received antimicrobial prophylaxis with cephalothin and metronidazole. The overall incidence of wound infection was 17.4 per cent (24 per cent for group 1, 12 per cent for group 2) and that of dehiscence 7.4 per cent (10 per cent for group 1, 5 per cent for group 2). The incidence of wound infection was significantly higher in group 1 (P < 0.05) but that of anastomotic dehiscence did not differ significantly between groups. Mechanical bowel preparation is unnecessary and may be harmful in terms of preventing wound infection and anastomotic dehiscence in patients undergoing elective colorectal surgery.
Cerebral palsy (CP) is one of the most frequent conditions encountered in the daily practice of dentists who treat special-needs patients and it seems that parafunctional oral habits are often present in such individuals. The aim of this study was to investigate the frequency of occurrence of parafunctional habits in individuals with CP. Sixty-five patients with CP were evaluated through a questionnaire and clinical observation, regarding the following habits: pacifier-sucking, finger-sucking, biting objects, tongue interposition, and bruxism. The results showed that nine (13.8%) patients presented with pacifier-sucking, four (6.1%) showed finger-sucking, 12 (18.4%) had the habit of biting objects, 27 (41.5%) presented with tongue interposition, and 24 (36.9%) had eccentric bruxism. The significance of the presence of oral parafunctional habits in individuals with CP, revealed in this study, justifies the need to establish protocols for adequate prevention and clinical intervention in order to minimize the deleterious consequences that may result from such habits.
Professor do Departamento de Sociologia-USP RESUMO: O autor analisa a formação do campo temático dos estudos de relações raciais, no Brasil dos anos 1940, e sua posterior superação pelos estudos de identidade racial e racismo, nos anos 1970, buscando precisar a história dos significados teóricos de dois conceitos: preconceito de cor e racismo. Retroagindo ao final do século XIX, o autor argumenta que o racialismo dogmático de então foi desbancado pelo culturalismo do começo do século XX, apenas para ceder lugar à imprecisão entre a expressão nativa "preconceito de cor" e "preconceito racial", esta última introduzida pelo paradigma das relações raciais, gerado pela Escola de Chicago. Com a superação deste, nos anos 1970, e sua substituição por paradigmas que utilizam quase exclusivamente a análise estrutural e institucional, o conceito de racismo passou a denominar de maneira imprecisa todas as dimensões da vida social e da interação entre "brancos" e "negros". O autor sugere que apenas um retorno à separação analítica das diversas formas de interação e dimensões da vida social pode restituir a esse campo disciplinar a riqueza que teve nos primórdios das ciências sociais. PALAVRAS-CHAVE: racismo, preconceito de cor, preconceito racial, relações raciais.
RESUMONeste artigo, restringirei a análise do movimento por ações afirmativas ao sistema de educação superior do país, setor mais visado pelas demandas dos militantes e, por isso mesmo, responsável pelo caráter de classe média dessas ações. Como veremos, tais demandas encontraram respostas quase que imediatas do sistema político brasileiro, tanto por parte do governo quanto por parte dos políticos, ainda que continuem despertando fortes resistências da sociedade civil. Meu propósito é compreender os motivos de reações tão díspares. Antes, porém, farei uma rápida apresentação dos problemas educacionais do país e também das medidas que vêm sendo adotadas pelo governo e pelo sistema político, em geral, para enfrentá-los. ENSINO SUPERIOR -PROGRAMA GOVERNAMENTAL -UNIVERSIDADE PÚBLICA -RAÇA ABSTRACT ACCESS OF BLACKS TO PUBLIC UNIVERSITIES. In this article, I will restrict analysis of the movement for affirmative action to the country's higher education system, the militants' demands most targeted sector, and, for that same reason, responsible for the middle class character of those actions. As we shall see, the Brazilian political system responded to such demands almost immediately, both the government and politicians, although these demands still encounter strong resistance in civil society. My purpose is to understand the motives for such contrasting reactions.
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