SCHWANTES, Milton. São Paulo: Paulinas, 2009.
O Concílio Vaticano II proporcionou muitas discussões sobre a liturgia, fundamentalmente sobre seu aspecto teológico e espiritual. A liturgia foi compreendida além da sua realidade ritual e externa, ou seja, ela foi caracterizada como fonte e cume de toda a vida cristã, assim como compreendida pela Igreja primitiva. Ela, a liturgia, que tem seu ponto de partida no Batismo, se prolonga por toda a vida do cristão, atualizada constantemente pela liturgia dominical e oração e aquecida pela Sagrada Escritura. A celebração da fé, caracterizada pela sua espiritualidade, adentra em toda discussão teológica. Esta recebe da espiritualidade litúrgica sua autenticidade e inspiração e, por isso, capaz de pensar o mistério de Deus.A presente obra "Liturgia e vida Espiritual" tem o objetivo de refletir o arcabouço teológico, celebrativo e experiencial que emanam destas duas realidades, intimamente relacionadas entre si. Com isso, toca no interior da reforma litúrgica, proporcionada pelo Concílio Vaticano II, em suas diretrizes de uma vida litúrgica e espiritual para a Igreja. Como o próprio autor sublinha, esta obra quer ser uma chave para a compreensão e exposição da liturgia: "a seriedade do pensamento teológico, a fidelidade à liturgia como fonte primária de vida da Igreja, mistagogia cotidiana e imprescindível -, * Mestrando em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Licenciado em Filosofia e bacharel em Teologia. Especialista em Filosofia Existencial e em Psicopedagogia clínico institucional. Cultura teologica_77.indd 197 3/28/12 4:23 PM
O presente texto tem a finalidade de identificar e analisar o panorama histórico-filosófico que antecipou e presenciou o nascimento do cristianismo primitivo, particularmente as ideias que, possivelmente, condicionaram o pensamento e os escritos de Paulo. Nesta perspectiva, o texto apresenta a filosofia helênica até a formulação do pensamento filosófico em Roma, a saber: a doutrina helenística; sua influência no judaísmo e cristianismo; e as corretes filosóficas contemporâneas ao nascimento do evento cristão. Com isso, esta análise quer registrar, unicamente, o pensamento filosófico em torno do mundo cristão para que depois, ao comparar estas duas realidades, se possa não somente situar o pensamento cristão em torno da sabedoria pagã, mas também entender como o cristianismo reagiu e assimilou o pensamento greco-romano.
O presente texto analisa e explicita o conceito de história em Walter Benjamin e, com isso, percorre o seu itinerário crítico e formativo em oposição ao materialismo histórico tradicional. Nesta perspectiva, o texto parte de uma abordagem sobre o sentido da terminologia judaica para Benjamin, utilizada pelo filósofo na tentativa de pensar a história; apresenta, segundo Benjamin, a concepção de história para o materialismo, marcada pela sua pretensão determinista e dominadora; e desenvolve, oposto ao materialismo, o conceito de história segundo o pensamento de Benjamin, caracterizada por um autêntico retorno ao passado e dinamizada pelo espírito que possibilita ler o movimento de todos os seus acontecimentos.
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