A ação residual do larvicida Temephós sobre o Aedes aegypti foi avaliada através do teste de duas concentrações do produto -l ppm (400 mg/l) e 2 ppm (800 mg/1) -distribuídas, respectivamente, em 06 diferentes recipientes -pneu, vaso de barro, bacia de alumínio, aquário de vidro, bacia de plástico e caixa de amianto -, todas com volume constante de 04 litros, Em cada recipiente foram colocadas 20 larvas de 3-estádio de Aedes aegypti, avaliadas após 24 horas de exposição ao produto e em seguida retiradas da solução. Essa mesma solução foi mantida por 14 semanas e os testes repetidos a cada 07 dias. A mortalidade das larvas foi o critério utilizado para avaliar a açao residual do larvicida. A eficácia foi de 100% para os recipientes vaso de barro, bacia de alumínio, aquário de vidro, bacia de plástico e caixa de amianto, durante todo o período do teste, nas duas concentrações; no pneu, houve queda de 45% na mortalidade de larvas, na concentração de 400 mg/1 a partir da 5a semana e queda de 40% na concentração de 800mg/l a partir da 7a semana, decrescendo a partir daí, até não ocorrer mortalidade no último teste. UNITERMOS: Temephós. Aedes aegypti. Ação residual. INTRODUÇÃOA reintrodução do mosquito Aedes aegypti, nas Américas, mostrou que a cooperação internacional existente no passado e que proporcionou a erradicação deste mosquito tornou-se fragmentária. A falta de pessoal treinado, a ausência de resposta satisfatória das comunidades urbanas a campanhas públicas, a resistência do A. aegypti aos inseticidas e a limitação