RESUMONo presente trabalho, desenvolveu-se método de infecção de camundongos através da orelha e de recuperação de esquistossômulos resultantes dessas in¬ fecções. Cerca de 80% das cercarías postas em contacto com orelhas de camundongos penetraram. Destas, 30% foram recuperadas. como vermes adultos, do sistema porta. Da pele (das orelhas) as maiores recuperações de esquistossô-mulos ocorreram nos dois primeiros dias após a infecção.Os parasitas permaneceram nesse sítio por dois dias. No terceiro dia, os parasitas foram recuperados tanto da pele como dos pulmões. A partir do 4.° dia, foi predominante a recuperação de esquistossômulos ao nível dos pulmões. Do total de parasitas que potencialmente atingiriam o sistema porta, proporção elevada (73-80%) pode ser recuperada da pele, no segundo dia após a infecção, como esquistossômulos.Revelando-se apropriadas ao acesso, à migração no hospedeiro e às técnicas de recuperação de parasitas, sugere-se que orelhas de camundongos podem ser utilizadas como sítio de infecção para estudos que visem a análise parasitoló-gica dos eventos iniciais da infecção em animais normais ou imunes.UNITERMOS: Esqustossomose experimental do camundongo; S. mansoni -Infestação experimental. através da orelha; Recuperação de esquistossômulos. INTRODUÇÃOAvaliação da imunidade de camundongos ao Schistosoma mansoni tem sido determinada comparando-se a recuperação de parasitas provenientes de uma infecção em animais já parasitados (infecção secundária) com a recuperação de parasitas de uma infecção provocada em animais normais (infecção primária). Com maior freqüência, infecções para avaliação de imunidade são feitas através da cauda 4 -5 -16 ou do abdomen i4,i8,is,20 e as recuperações dos parasitas delas resultantes efetuadas dos pulmões 5,4,14,18,22 ou do sistema porta 4 -i6,i9.Em 1980, SMITHERS & GAMMAGE». após incubarem com colagenase fragmentos de pele parasitada, verificaram redução do núme-ro de esquistossômulos recuperados da pele do abdomen de camundongos imunes 48 horas após a infecção secundária. Manifestação tão precoce de resistência a xeinfecção tornou relevante o estudo da imunidade adquirida nos períodos iniciais da infecção secundária e, em conseqüência, tornou também necessário o desenvolvimento de metodologias de infecção experimental e de recuperação quantitativa de
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