Community Integrative Therapy (CIT) has emerged as a strategy to support the mental health of users of the public Unified Health System (SUS). This study had the objective to identify the principal problems presented by patients of group therapy, and to identify strategies that they use to cope with situations that cause emotional suffering. Secondary research carried out at the Municipal Secretary of Health, with information sources being organization forms with data from CIT. The results demonstrate that the most frequent problem [cause of suffering] is stress, the coping strategy most used is spirituality, and through the discourses of the participants it is possible to perceive the positive perception that they have of the meetings. CIT is a space where the relationships that are forged transmit emotional support, strengthen ties and diminish cases of social exclusion.Descriptors: Mental health. Primary health care. Health-illness process. RESUMO A Terapia Comunitária Integrativa (TCI) surge como uma estratégia de apoio à saúde mental dos usuários do Sistema Único de Saúde. O estudo tem como objetivo identificar os principais problemas apresentados pelos usuários da terapia comunitária e identificar as estratégias que utilizam no enfrentamento das situações que provocam sofrimento emocional. Pesquisa do tipo documental realizada na Secretaria Municipal de Saúde, tendo como fontes de informações fichas de organização de dados da TCI. Os resultados demonstraram que o problema mais frequente é o estresse, que a estratégia de enfrentamento mais utilizada é a espiritualidade, e que através dos discursos dos participantes é possível perceber a opinião positiva que eles têm dos encontros. A TCI é um espaço onde as relações construídas transmitem apoio emocional, fortalecem vínculos e diminuem os casos de exclusão social. Descritores
RESUMOO Diagnóstico Situacional é um dispositivo que tem a finalidade de coletar e analisar os dados referentes as condições de saúde e risco de determinada população. Estes dados são importantes e servem como base para a decisão nas ações e serviços da Atenção Básica (AB). Essa pesquisa tem como objetivo analisar a produção cientifica que aborde a utilização do diagnóstico situacional para realização do planejamento das ações na Estratégia de Saúde da Família (ESF). Para o estudo foi adotado o método de revisão integrativa da literatura nas bases de dados: SciELO, LILACS e Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), de outubro e novembro de 2020, utilizando quatro combinações de descritores que totalizaram sete produções. Foram selecionados os artigos completos, no idioma português, publicados nos últimos cinco anos, os quais abordassem o tema. Após isso, os dados foram catalogados e analisados a luz da literatura pertinente. Os estudos apontaram a importância do diagnóstico situacional para a compreensão das demandas de cuidados no território de atuação da ESF, servindo para desenvolver melhores estratégias de atenção integral, decisões assertivas no processo de trabalho em equipe, além de propiciar uma maior interligação entre a comunidade e os profissionais de saúde.
O presente estudo objetivou realizar um levantamento sobre conflitos familiares, identificando os principais motivos relacionados e as estratégias de enfrentamento. Trata-se de pesquisa documental, desenvolvida no município de João Pessoa, que utilizou o banco de dados de registros das rodas de Terapia Comunitária realizadas no período de julho de 2008 a dezembro 2009. Foram analisadas 775 fichas de organização das informações, das quais 110 apresentavam o tema. Os dados foram submetidos a tratamento estatístico simples e interpretados à luz da literatura pertinente. Constatou-se a presença de conflitos entre cônjuges (48%), pais/filhos (37%), irmãos (8%) e avós/netos (7%), motivados pela desvalorização do papel da mulher, sobrecarga de trabalho, alcoolismo, separação, ciúmes, traição, problemas intergeracionais, violência e drogadição. Como estratégias de enfrentamento surgiram: autocontrole, autoconhecimento, suporte da comunidade, participação em grupos, diálogo e espiritualidade. A Terapia foi considerada um espaço de desabafo e alívio dos sofrimentos, fortalecendo vínculos, promovendo o empoderamento das famílias.
Resumo Articular gênero e saúde mental é um desafio urgente. Este artigo analisa relatos de mulheres em sofrimento psíquico na Atenção Básica sob uma perspectiva de gênero e as repercussões de práticas integrativas e complementares na percepção dessas mulheres. Para tanto, foram realizadas entrevistas com cinco usuárias de uma Unidade Básica de Saúde acompanhadas nas atividades de terapia de florais e grupo de mulheres. Para as entrevistas, utilizou-se a técnica da História Oral Temática entre novembro e dezembro de 2018. A análise dos dados foi feita nos termos da Análise de Conteúdo, resultando na síntese das seguintes categorias: 1) histórias de sofrimento das mulheres acolhidas na Atenção Básica, e 2) a produção de saúde mental a partir da terapia de florais e do grupo de mulheres. Ao lançar luz sobre as histórias por trás dos diagnósticos de transtornos mentais comuns, a compreensão de sofrimento psíquico das mulheres foi ressignificada, revelando sua dimensão ético-política. A terapia de florais e o grupo de mulheres apresentaram um potencial de produção de saúde mental e empoderamento, apontando um caminho para a desconstrução do caráter a-histórico do sofrimento psíquico e da medicalização de fenômenos sociais no âmbito da Atenção Básica.
O alcoolismo no contexto familiar gera danos significativos à mulher idosa que se torna a vítima mais expressiva desta problemática. Estudo documental realizado na Secretaria de Saúde de João Pessoa, em julho/2008, teve como objetivo identificar as estratégias utilizadas por mulheres idosas no enfrentamento ao alcoolismo na família e os depoimentos espontâneos expressados no momento final das rodas de terapia comunitária. Foram consultadas 776 fichas das informações da terapia comunitária integrativa. Os achados foram organizados em forma de narrativa e separados em categorias analíticas. Demonstraram como estratégias mais utilizadas: espiritualidade (33,3%), grupos de ajuda mútua (26,6%) e fortalecimento dos familiares (13,3%). Os depoimentos mais frequentes: coragem (15,5%), esperança (13,3%), fé (11,1%), confiança e união (6,6%). A relação entre os achados aponta como efeito positivo da TCI, o empoderamento, fortalecimento de vínculos e capacidade resiliente permitindo à família superação dos dilemas cotidianos, ante a problemática do alcoolismo.
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