No presente trabalho, debateremos a relação entre arte e política na reação à Mostra Queermuseu. Partindo das contribuições de Pêcheux (2009), aproximaremos as investigações de Barros (2007), Eco (1995), Oz (2016) e Paxton (2007) sobre os conceitos de intolerância, fascismo universal, fanatismo e fascismo dos conceitos de ideologia em Hall (2007), de jogos de linguagem em Wittgenstein (2009), de ralé em Arendt (2012) e de direita política em Cruz (2015) para definir a categoria de extrema-direita brasileira na atualidade e sugerir a categoria de estética da intolerância. Para tanto, avaliaremos os textos de Júnior (2017) e de Santos (2017) e a moção de repúdio da Câmara de Vereadores de Uruguaiana à Exposição (CÂMARAMUNICIPAL, 2017).
no presente estudo, propomo-nos a investigar a organização interdiscursiva, argumentativa e metafórica do discurso político da extrema-direita brasileira na atualidade. Para tanto, analisaremos o voto do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) na Câmara dos Deputados, no dia 17 de abril de 2016, e três enunciados publicados em seu perfil no Facebook. Nesse intuito, na primeira seção, definiremos o que entendemos por discurso político da extrema-direita brasileira na atualidade; na segunda, caracterizaremos tal discurso na interface entre interação discordante e discurso intolerante; na terceira, discorreremos sobre a categoria de metáforas emergentes distribuídas; por fim, na quarta, avaliaremos o corpus selecionado.
PALAVRAS-CHAVE: Discurso político. Extrema-direita brasileira. Argumentação. Interação discordante. Discurso intolerante. Metáforas emergentes distribuídas.
He is doing a senior post-doctoral stage in the Interdisciplinary Post-Graduation Program in Applied Linguistics at the Federal University of Rio de Janeiro (PDS-FAPERJ/ PIPGLA-UFRJ) 1 This text was originally published in Portuguese with the title "Antipolítica como política: considerações sobre o autoritarismo no Brasil contemporâneo", in SOUZA, Marcus
RESUMO:Este artigo pretende analisar como a liberdade, a vigilância e o estado de exceção transitam na sociedade. A liberdade total não existe, pois, a vivência em sociedade pressupõe o seguimento de regras e leis. Uma forma de vivenciar esta liberdade é através da privacidade, entretanto, com a internet e as redes sociais a privacidade está cada vez mais rara, pois o próprio indivíduo abdica de parte da privacidade em prol da "cultura" do compartilhamento. Neste contexto, a modernidade líquida foi conceituada por Bauman para explicar a rapidez das relações sociais e da tecnologia da atualidade, onde a vigilância é um ponto de convergência, porque ela também se tornou líquida e tem por objetivo o controle social e a manutenção da segurança. O estado de exceção, proposto por Agamben, surge como resposta a um conflito, promove o cerceamento de liberdades individuais com a pretensão de defender a democracia.
PALAVRAS-CHAVE:Liberdade; Vigilância, Estado de exceção.
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