Introdução: O vírus da imunodeficiência humana (HIV) caracteriza-se pela replicação viral e redução dos linfócitos T CD4 +, podendo causar alterações imunológicas e infecções oportunistas, levando ao desenvolvimento da síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS). O linfoma não-Hodgkin (LNH) é considerado o segundo câncer mais comum entre os pacientes com AIDS, sendo uma neoplasia que afeta o sistema linfático dos pacientes e que tem um prognóstico ruim e uma baixa expectativa de vida para esses pacientes. Objetivos: Dissertar acerca da associação AIDS com o Linfoma Não-Hodgkin. Métodos: Revisão bibliográfica de caráter qualitativo, baseado nas leituras exploratórias de artigos na base de dados Scielo e Google Acadêmico. Resultados: Os LNH afetam pessoas de várias idades e estilo de vida, formam um grupo heterogêneo de disfunções linfoproliferativos. Se apresenta, geralmente, em pacientes imunodeficientes. Sabe-se que pacientes infectados pelo HIV possuem risco de 60-100 vezes maior para desenvolver LNH. Além disso, a ocorrência dos linfomas agressivos vem aumentando nas últimas quatro décadas, sendo parcialmente explicado pela maior incidência da AIDS. Em alguns países, após a introdução da terapia anti-retroviral de alta atividade (HAART), a queda na incidência dos linfomas agressivos sistêmicos ficou aquém das expectativas, embora a sobrevida destes pacientes tenha triplicado. No Brasil, pouco se conhece a respeito do comportamento clínico e da sobrevida dos pacientes com linfoma e AIDS na era pós-HAART. Conclusão: Sabendo que paciente com HIV apresenta risco aumentado para LNH, o diagnóstico deste provoca preocupação, pois ameaça a vida, apresentando um mau prognóstico e tendo seu tratamento com HAART ainda pouco estudado no Brasil.
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