O conhecimento sobre o perfil do absenteísmo-doença entre servidores públicos revela as suas condições de saúde e de trabalho e fornece importantes informações para a criação de políticas voltadas para a vigilância à saúde dos servidores. Objetivos: Investigar o absenteísmo-doença em uma instituição de ensino pública federal. Métodos: Tratou-se de um estudo descritivo-exploratório transversal, documental e de abordagem quantitativa, que versa sobre a ocorrência de absenteísmodoença entre servidores públicos federais do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais. Resultados: No período estudado, do total de 1.339 servidores, 112 servidores foram responsáveis por 150 episódios de afastamentos por motivos de saúde, o que representou uma frequência de trabalhadores com licença médica de 8,36% e um índice de gravidade de 3,21 dias. O absenteísmodoença esteve mais prevalente entre os servidores com idade entre 31-40 anos e entre as mulheres. Os técnico-administrativos em educação apresentaram um maior número de afastamentos quando comparados aos servidores docentes. Os transtornos mentais e comportamentais foram as condições mais prevalentes. Conclusões: Os resultados desta pesquisa poderão subsidiar a criação de políticas e intervenções mais assertivas voltadas para a saúde do trabalhador. Palavras-chave | absenteísmo; saúde do trabalhador; vigilância em saúde do trabalhador. ABSTRACT | Introduction:Knowledge on the profile of sickness absenteeism among civil servants reveals their health and working conditions and provides valuable information for the creation of policies aimed at surveillance of servants' health. Objectives: To investigate sickness absenteeism in a federal public education institution. Methods: This was a cross-sectional, documentary, descriptive-exploratory study with a quantitative approach that dealt with the occurrence of sickness absenteeism among federal civil servants at National Institute of Northern Minas Gerais (Instituto Federal do Norte de Minas Gerais). Results: In the study period, of the total of 1,339 servants, 112 were responsible for 150 episodes of sick leave, which represented a frequency of workers on medical license of 8.36% and a severity index of 3.21 days. Sickness absenteeism was more prevalent among servants aged from 31 to 40 years and among women. Education administrative technicians presented a greater number of leaves when compared to teachers. Mental and behavioral disorders were the most prevalent conditions. Conclusions: The results of this research may support the creation of more assertive occupational health policies and interventions.
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