Introdução: Existem poucos relatos correlacionando dados clínicos com a presença de carcinoma renal após o diagnóstico do tumor no exame de imagem. Objetivos: Analisar as características clínicas de pacientes submetidos à nefrectomia parcial (NP); correlacionar dados clínicos e da evolução no pós-operatório com a presença de carcinomas renais. Método: Estudo clínico observacional, retrospectivo, com 178 pacientes submetidos à NP entre 2009 a 2013. Foram avaliadas as características demográficas; morbidades: diabetes mellitus, hipertensão, doença cardiovascular; complicações do intra e pós-operatório e evolução. Os dados foram descritos em porcentagens, médias e desvio-padrão e significância estatística se p<0,05. Resultados: Foram analisados 178 pacientes de 54,0±13,4 anos, 61,2% do sexo masculino, 18,6% com tumores benignos e 81,4% com carcinomas renais. Entre os carcinomas, 69,7% foram de células claras e, entre os tumores benignos, 72,7% eram oncocitomas. A NP aberta foi realizada em 55,9% das vezes e em 44,1% por via laparoscópica. Após a cirurgia, 31,4 % necessitaram de unidade de terapia intensiva; 13,4 % apresentaram lesão renal aguda; 2,3 % alguma infecção; e 1,8% (n=3) foram a óbito após a alta. Entre as características, somente a obesidade e a redução do ritmo de filtração glomerular estimado (eRFG) em sete dias foi significativamente maior nos pacientes com carcinomas. Conclusões: Pacientes submetidos à NP eram predominantemente do sexo masculino e portadores de carcinomas de células claras. Pacientes com carcinomas eram mais obesos e tiveram maior redução do eRFG em sete dias do pós-operatório.
Introdução:O envelhecimento da população é uma realidade em todo o mundo, e, com isso, aumenta a demanda por procedimentos cirúrgicos em pacientes idosas. As cirurgias ginecológicas nesse grupo de idade apresentam desafios e riscos específicos devido às alterações fisiológicas relacionadas à idade. Este artigo tem como objetivo investigar os impactos das cirurgias ginecológicas em pacientes idosas, analisando a morbidade e os resultados a curto e longo prazo. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar os impactos das cirurgias ginecológicas em pacientes idosas, incluindo complicações perioperatórias, tempo de recuperação, qualidade de vida pós-operatória e resultados a longo prazo, como recorrência de doenças ginecológicas. Metodologia: Nesta revisão sistemática de literatura, será seguida a lista de verificação PRISMA para garantir a qualidade e transparência do estudo. Serão realizadas pesquisas nas plataformas Pubmed, Scielo e Cochrane Library, utilizando cinco descritores em inglês relacionados a cirurgias ginecológicas em pacientes idosas, desfechos clínicos, complicações e qualidade de vida. Os critérios de inclusão abrangem artigos publicados nos últimos 10 anos que avaliem os impactos das cirurgias ginecológicas em pacientes idosas. Os critérios de exclusão englobam estudos que não se enquadram nos temas de interesse, são duplicatas, têm amostras predominantemente jovens ou possuem metodologia deficiente. Resultados: Os resultados mostraram que as cirurgias ginecológicas em pacientes idosas estão associadas a um aumento do risco de complicações perioperatórias, como infecções, sangramento e lesões de órgãos adjacentes. Além disso, o tempo de recuperação tende a ser mais longo nessas pacientes, devido à reduzida capacidade de regeneração tecidual relacionada à idade. No entanto, estudos também indicaram que a maioria das pacientes idosas alcança uma boa qualidade de vida pós-operatória e relata satisfação com os resultados da cirurgia. A recorrência de doenças ginecológicas variou de acordo com o tipo de procedimento realizado. Conclusão: As cirurgias ginecológicas em pacientes idosas apresentam desafios específicos, como um maior risco de complicações perioperatórias e um tempo de recuperação prolongado. No entanto, a maioria das pacientes idosas alcança uma boa qualidade de vida após a cirurgia e relata satisfação com os resultados. A individualização do tratamento e uma abordagem multidisciplinar são fundamentais para otimizar os resultados cirúrgicos em pacientes idosas, levando em consideração os riscos e benefícios de cada procedimento. São necessários mais estudos para melhor compreender os impactos a longo prazo das cirurgias ginecológicas em pacientes idosas e desenvolver estratégias para melhorar os resultados cirúrgicos nessa população.
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