Percebe-se que as crianças raramente são citadas quando se aborda grupos vulneráveis atingidos diretamente pela Covid-19 e pela pandemia. Diante dessa falta, esse artigo buscou discutir os prejuízos na saúde mental em crianças e adolescentes no contexto da pandemia do COVID-19. O trabalho trata-se de uma revisão bibliográfica integrativa, com um objetivo descritivo e uma abordagem qualitativa de artigos científicos. A ausência da vida escolar por um período prolongado associado à vivência de incertezas decorrentes da pandemia, gerou fortes implicações na saúde mental de crianças e adolescentes ao redor do mundo, bem como interferências no seu desenvolvimento global e socialização. Observa-se que o aumento do tempo de convivência familiar, bem como o aumento das tensões nas relações interpessoais, são fatores que podem tornar mais frequentes os episódios de violência contra criança e adolescente neste período. Quando combinado com os fatores de estresse que advém de viver em isolamento, gera consequências como atraso no desenvolvimento cognitivo, emocional e social, e aumento do risco de problemas mentais, como ansiedade e depressão, no público infanto-juvenil.
Resumo: Objetivo: Analisar as vulnerabilidades e exposição a riscos que um grupo de adolescentes de ambos os sexos moradores da região periférica do município de Rondonópolis -MT, cadastrados em três Estratégias da Saúde da Família (ESF). Método: Foram pesquisados fatores de risco à saúde desses jovens como o acesso à educação sexual, tabagismo, etilismo, prática de atividade física e situação da caderneta vacinal. Participam do estudo 41 adolescentes, entre 12 e 18 anos, sendo 20 do sexo masculino e 21 do sexo feminino. Resultados: Foi possível observar que todos os adolescentes frequentam a escola, predominantemente no período diurno. Trata-se de um público repleto de fatores de risco, uma vez que 46,3% não realizam atividade física, 14,6% consomem bebida alcoólica, 7,3% fumam, e 7,3% não apresentaram o cartão vacinal atualizado. Ademais, 58,5% dos adolescentes possuem como atividade de lazer o uso de eletrônicos, um fator de risco para o sedentarismo.Conclusão: Com a observação das informações, foi possível perceber a necessidade de implantação de políticas para a promoção à saúde e prevenção a agravos na adolescência, com estratégias para atrair os adolescentes aos serviços de saúde e/ou que tais serviços vão ao encontro destes adolescentes nas escolas, estabelecendo vínculos e se aproximando desta população expostas a agravos como os demonstrados neste estudo.
Objetivo: Abordar as principais consequências do estresse na piora das manifestações clínicas da Doença de Crohn (DC), destacando a relevância do cuidado integral ao paciente. Revisão bibliográfica: A DC é crônica e idiopática, com capacidade de afetar qualquer segmento do trato gastrointestinal, caracterizada pelo espessamento globoso resultando em ulcerações e fístulas, podendo evoluir para um quadro mais grave com perfurações e até tumores intestinais. O diagnóstico envolve dados clínicos, achados endoscópicos e radiológicos. A incurabilidade da doença e de sua sintomatologia podem fazer com que os pacientes desenvolvam transtornos psiquiátricos devido ao futuro incerto, causando angústia e sofrimento, essas expectativas sobre a condição refletem diretamente na ansiedade, depressão e qualidade de vida dos portadores da DC. Não tratar os sintomas psíquicos associados à DC repercute em piora significativa do quadro clínico do paciente, afetando consideravelmente a sua qualidade de vida. Considerações finais: Reforça-se a importância da equipe multidisciplinar na abordagem e tratamento de pacientes portadores desta patologia, com o objetivo de garantir a assistência psicológica dos acometidos, melhorando, assim, o prognóstico e a qualidade de vida desses pacientes.
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