Introdução: Muitos estudos têm sido realizados para avaliar o potencial terapêutico das plantas. Objetivo: Este estudo teve como objetivo avaliar a ação antimicrobiana dos extratos etanólicos da aroeira-da-praia (Schinus terebinthifolius Raddi), da aroeira-do-sertão (Astronium urundeuva [Fr. All.] Engl.), da ameixa-domato (Ximenia americana L.), da quixabeira (Syderoxylum obtusifolium [Roem et Schult.]) e do hipoclorito de sódio (NaOCl a 2,5%), contra o Enterococcus faecalis (ATCC 29212). Metodologia: Foi realizado teste de difusão em ágar, pelo método do poço, utilizando-se como controle positivo a clorexidina a 0,12%. Os microrganismos foram semeados em caldo BHI e incubados a 37 o C por 24 horas. Posteriormente, as suspensões microbianas foram semeadas em placas Petri, com ágar Mueller Hinton, sendo confeccionados seis poços equidistantes. As placas foram mantidas à temperatura ambiente por 2 horas, para ocorrer a pré-difusão das substâncias, e incubadas a 37 o C por 48 horas. Foram feitas as análises e medições dos halos de inibição em triplicata e os resultados foram analisados estatisticamente (teste de análise de variância [ANOVA]). Resultados: A quixabeira apresentou os menores halos de inibição (teste t, p ≤ 0,05); por outro lado, a clorexidina a 0,12% e os extratos vegetais aroeira-do-sertão e aroeira-da-praia, na concentração 100%, induziram halos maiores do que o NaOCl a 2,5%, com diferença estatisticamente significativa (teste t, p ≤ 0,05). A aroeira-do-sertão e a aroeira-da-praia apresentaram halos de inibição contra o Enterococcus faecalis superiores aos demais extratos vegetais testados, em todas as concentrações. Conclusão: Todas as substâncias analisadas apresentaram atividade antimicrobiana contra o Enterococcus faecalis, sugerindo que podem representar substâncias alternativas no tratamento endodôntico.
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