Introdução: O processo de hospitalização prolongado na unidade de terapia intensiva (UTI) é um dos fatores determinantes para aumento das comorbidades do paciente crítico. Neste contexto, o fisioterapeuta intensivista é um dos profissionais responsáveis por atuar de maneira complexa no gerenciamento da função ventilatória e motora, a fim de promover melhores condições de saúde para a alta precoce. Objetivo: descrever o perfil sociodemográfico e clínico de pacientes internados em unidade de terapia intensiva (UTI), e analisar a associação da fisioterapia com o tempo de internamento nesta unidade. Métodos: Trata-se de estudo transversal e analítico, com 18 pacientes de ambos os sexos internados em Unidades de Terapia Intensivas do município de Jequié-BA. Foi utilizado um questionário próprio dividido em dois blocos: variáveis sociodemográficas e de condições clínicas. Calculou-se frequência relativa e frequência absoluta, e a análise associativa foi verificada por meio do Fisher's Exact Test. Resultados: Prevaleceram pacientes do sexo feminino, com idade maior ou igual a 60 anos, com ensino fundamental e sem companheiro. A principal causa de internamento foram as doenças neurológicas, seguida das cardiovasculares. O tempo de internamento e a quantidade de atendimento de fisioterapia foi menor ou igual a nove. Conclusão: Conclui-se que, entre os pacientes da UTI, a maioria são mulheres idosas, com baixo nível de escolaridade e que vivem sem cônjuge. Além disso, observou-se que as doenças neurológicas são as responsáveis pelo maior número de internações, ademais, houve relação significativa entre a quantidade de atendimento da fisioterapia com a quantidade de dias internados na UTI.
A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) se caracteriza por restrição do fluxo aéreo que não é de caráter integralmente reversível. É um acometimento comum, recorrente e causa de significativa morbimortalidade. Entretanto, o subdiagnóstico ainda prevalece na prática clínica. O seguinte artigo objetivou descrever através da revisão narrativa de literatura sobre uma ampla abordagem a respeito da doença pulmonar obstrutiva crônica. Os resultados deste estudo esclareceram de modo bem concreto sobre a definição, classificação e critérios diagnósticos da doença, ressaltando as etiologias e implicações do tabagismo. Foram agrupados aspectos clínicos e sociais, aplicação de exames complementares e opções terapêuticas. Conclusivamente, elucida-se que a DPOC é uma pneumopatia de intensas repercussões para a saúde pública. É imprescindível, mais estudos e pesquisas de caráter mais aprofundado para que seja possível vencer o atraso diagnóstico e manifestações clínicas típicas da enfermidade.
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