Introdução: Andragogia é um conceito amplo de educação do ser humano e surgiu da necessidade de se ter formação mais especializada para adultos. Objetivo: Mostrar o conhecimento dos agentes de higienização e limpeza sobre biossegurança e comportamentos em ambiente hospitalar antes e após treinamento e os resultados da educação em saúde direcionada a estes como incentivo para se obter auxílio no controle de infecções intra-hospitalar. Metodologia: Estudo do tipo retrospectivo, descritivo com abordagem quantitativa onde utilizou-se de registros de informações existentes nas variáveis encontradas em planilhas armazenadas no banco de dados da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar –CCIH referentes a resultados de pré e pós testes escritos realizados durante os treinamentos ocorridos com esses servidores. Durante esses encontros também foi realizada uma prova prática para averiguar a habilidade de higienização das mãos na técnica correta. Resultados: Foram úteis para o estudo informações de testes aplicados a 125 servidores. O perfil destes indicava que 50% já atuava entre 3 a 8 anos na profissão e quase todos (98%) nunca recebeu treinamento sobre higienização de ambientes hospitalar. Sobre biossegurança, somente 51% sabiam utilizar os EPI´s de forma correta. Conclusão: A falta de conhecimento técnico destes pode ter impacto direto no desempenho durante as atividades desenvolvidas no ambiente de trabalho. Assim, a qualificação da equipe por meio da educação em saúde facilitará o processo de quebra de cadeia de transmissão de microrganismos intra-hospitalares.
Introdução: A Pseudomonas aeruginosa é uma bactéria causadora de infecções hospitalares principalmente em pacientes imunossuprimidos podendo ocasionar infecções oportunistas. Objetivo: Descrever o perfil de resistência antimicrobiana da Pseudomonas aeruginosa e os principais sítios de infecção de amostras colhidas de pacientes internados na UTI´s para pediátricos e adultos de uma unidade de referência em doenças tropicais no Amazonas. Metodologia: Pesquisa retrospectiva, descritiva realizada a partir da coleta de dados existentes nas planilhas de notificação de Infecção Relacionadas a Assistência à Saúde-IRAS existentes no banco de dados da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar-CCIH. Resultados: No período de doze meses foram notificadas 42 infecções intra-hospitalares, destas, 6,7% foram causadas por Pseudomonas aeruginosa resistente aos carbapenêmicos (imipenem e/ou meropenem) e a maioria ocorreram nas enfermarias (49,7%) mas houve um número bem expressivos de casos na UTI para pacientes adultos (34,6%) e o sitio mais acometido foi o trato respiratório (62,5%). Conclusão: A redução de infecções graves em pacientes internados com P.aeruginosa depende do início rápido da terapia antimicrobiana e adequada, para isso, requer atividade de vigilância da resistência farmacológica em cada instituição afim de evitar cepas altamente resistentes aos fármacos utilizados.
Introdução. Quando há possibilidades de transmissão da tuberculose em unidades de saúde há também sérios riscos tanto para os pacientes como para os profissionais de saúde. Medidas de natureza administrativas, de controle ambiental e de proteção respiratória devem ser adotadas e adaptadas à realidade de cada unidade de saúde. Objetivo. Realizar um estudo de caso de um paciente idoso, vítima de acidente ofídico grave que desenvolveu uma infecção intra-hospitalar por tuberculose. Metodologia. O presente estudo foi do tipo relato de caso, no formato descritivo com abordagem quantitativa. Estudo de caso. Paciente oriundo do interior do Estado do Amazonas, 56 anos, tabagista e etilista há dez anos, após ter sido mordido por serpente foi conduzido imediatamente ao hospital onde recebeu o soro antiofídico mas evadiu-se do leito para ingerir bebidas alcoólicas retornando ao hospital após piora do quadro. Na readmissão paciente encontrava-se alcoolizado prejudicando a avaliação do seu estado neurológico e algumas horas depois evoluiu para um quadro de anafilaxia após soro antibotrópico sem causa aparente. No mês seguinte, observou-se consideráveis melhoras clínica. Após cinco meses na clínica medica os registros dizem que foi realizada radiografia de tórax onde mostrou lesão em ápice esquerdo. Solicitado exame de escarro para detecção do Bacilo de Koch o qual deu positivo, ou seja, o paciente desenvolveu tuberculose pulmonar transmitida em ambiente hospitalar. Conclusão. Percebe-se que há muito o que melhorar em relação a adesão das regras de biossegurança e as barreiras de contenção pois elas tem grande importância na quebra de cadeia de transmissão desse microrganismos.
Introdução: Atualmente existem muitos microrganismos resistentes a diferentes classes de antimicrobianos e são considerados como importante causadores de infecções hospitalares pela fácil transmissibilidade de uma pessoa à outra por meio do contato das mãos e de materiais contaminados. Objetivo: Descrever perfil de cepas resistentes e os possíveis fatores predisponentes para o aparecimento destas em pacientes imunossuprimidos internados em enfermarias de um hospital de referência em infectologia. Metodologia: Estudo do tipo retrospectivo, descritivo com uma abordagem quantitativa. Resultados: O perfil microbiológico de resistência observado nas culturas de pacientes internados nas enfermarias de um hospital referência em infectologia mostrou que, 58% das infecções eram causadas por Escherichia coli seguidos por 22,5% Klebsiella pneumoniae e 19,5% Pseudômonas aeruginosa. Em relação ao perfil de resistência, 12,5% eram resistentes aos carbapenêmicos de espectro estendido, 12,5% as cefalosporinas de 4° geração e 12,5% as cefalosporinas de 3° geração. Também foram analisadas informações existentes em 98 planilhas com registros de auditorias internas, destas, 57% continham erros cometidos por servidores e estas não-conformidades poderiam estar intimamente ligadas a contaminação intra-hospitalares, o restante (43%) eram relacionadas ao ambiente. Conclusão: O estudo mostra que para auxiliar na prevenção da quebra de cadeia de transmissão de bactérias multirresistentes se faz necessário a instauração de protocolos de cultura de vigilância que se resume na coleta de amostras de pacientes internados ou que necessitam de internação, principalmente em unidades onde albergam pacientes imunossuprimidos.
Introdução: A imunossupressão pode ser um risco para o aparecimento de lesões por pressão pois o iminente emagrecimento desses pacientes deixa bem evidentes as proeminências ósseas facilitando a constante pressão nestes locais. Objetivos: Descrever as condutas assistenciais e preventivas de enfermagem frente a pacientes com doenças infectocontagiosas e parasitárias portadores de lesões por pressão. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa retrospectiva de caráter descritivo com abordagem quantitativa onde as variáveis utilizadas foram obtidas a partir de informações secundárias existentes no banco de dados da comissão de curativos de um hospital referência em infectologia. Resultados: Foram analisados registros de 25 pacientes com lesões por pressão, destes, 96% eram pacientes acamados e a maioria apresentavam lesões por pressão infectadas. Quanto ao perfil epidemiológico observou-se que o gênero masculino foi o mais acometido (84%), tendo como patologia de base aquela causada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (92%). Das condições socioeconômicas observou-se que 48% deles não tinham nenhuma renda. Quanto aos aspectos nutricionais, 76% eram emagrecidos e com baixo peso. Quanto à classificação das lesões, 42,9% eram três. As condutas terapêuticas de enfermagem mais evidentes nos registros foram: a limpeza dos ferimentos com soros fisiológicos a 0,9% e glicosado a 0,5% mornos (para limpar, hidratar e facilitar o crescimento de células neófitas), também o emprego de desbridantes autolíticos. Quanto às ações para profilaxia, a utilização das determinações existentes nas variáveis da escala de Braden foram as mais utilizadas. Conclusão: Ainda há a necessidade de sensibilização do corpo de enfermagem quanto ao compromisso em aplicar todas as determinações já existentes nas normativas do Ministério da Saúde-MS para benefícios destes pacientes acamados no que diz respeito à prevenção de lesões preveníveis, principalmente os que têm perda de tecido adiposo em grandes proporções em virtude da imunossupressão.
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