Complementary and alternative medicine (CAM) is frequently employed by patients with cancer. An extensive survey was conducted among Brazilian cancer physicians to understand their attitude towards CAM. A questionnaire was sent to all 655 members of the Brazilian Cancer Society asking what is their opinion regarding CAM and if they would prescribe any CAM modality for their patients. They were also questioned regarding their degree of awareness of CAM self-administration by their patients. Overall, 119 questionnaires were returned to us (18%). Most oncologists knew at least one type of CAM (96.6%) and 76.7% had previously made use of at least one type of CAM for themselves. We observed that 76 (63.8%) of the oncologists used to ask their patients about CAM utilization and 37.8% described at least one reason to stimulate its use (68.8% as complementary treatment). Only 10% of the oncologists would prescribe at least one type of CAM and this attitude correlated significantly with previous physicians' use of CAM and with being a clinical oncologist as well as with having questioned patients about CAM use. Most oncologists (80.7%) would not indicate the use of CAM, mainly for lack of scientific proof of its efficacy (56.2%). Physicians knew many kinds of CAM and had frequently used some of them themselves, but only a minority of Brazilian oncologists would indicate them. As CAM use is very prevalent in our population, we believe that most of its utilization depends, probably, on patient's own and independent initiatives. However, these results should be viewed with caution because of the low response rate we observed in this study.
INTRODUÇÃOO câncer é uma doença que está entre as principais causas de morte, constituindo atualmente no Brasil a segunda causa de mortalidade, sendo superado apenas pelas doenças cardiovasculares 1 . Segundo o Instituto Nacional de Câncer, a incidência no Brasil é de aproximadamente 400.000 novos casos por ano, sendo que destes cerca de 127.000 evoluem a óbito 1 . Nos EUA, esses números são ainda maiores, sendo que para o ano de 2004 a estimativa foi de 1.368.000 novos casos e 563.700 óbitos 2 . Apesar dos grandes avanços no tratamento oncológico, nem sempre é possível obter a cura; com isso, muitos pacientes passam a necessitar de cuidados que visam, além do controle da dor e de outros sintomas diversos, interferir nos aspectos psicológicos, sociais e espirituais, no intuito de investir na melhora de sua qualidade de vida 3 . O termo "palliare" tem origem no latim e significa proteger, amparar, cobrir, abrigar, ou seja, a perspectiva do cuidar e não somente curar 4 . De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cuidados paliativos são definidos como cuidados ativos e totais aos pacientes quando a doença não responde aos tratamentos curativos, e o controle de sintomas torna-se prioridade, objetivando melhor qualidade de vida para pacientes e familiares 5 . Já o conceito de qualidade de vida pode ser definido como uma avaliação global que o sujeito faz da sua vida, e depende tanto das características do sujeito (demográficas, personalidade, valores, etc) como de moduladores externos, como a doença, seus sintomas e o tratamento que esta requer 5 . A depressão é comum em pacientes com câncer em estágio terminal e pode ser uma importante fonte de angústia tanto para o paciente como para seus parentes 6,7 . A importância de se diagnosticar a depressão em pacientes sob cuidados paliativos deve-se ao fato de que, além do comprometimento emocional, os pacientes deprimidos também apresentam sintomas físicos que são difíceis de "paliar" e que podem ser facilmente aliviados quando a depressão é tratada adequadamente, com a conseqüente melhora da qualidade de vida deste indivíduo 7 . Apesar dos benefícios observados com o tratamento da depressão, esta ainda permanece freqüentemente subdiagnosticada 8,9,10 . De fato, Maguire (1985) mostrou que mais de 80% das comorbidades psicoló-gicas e psiquiátricas presentes nos pacientes oncológicos passam despercebidas e não são tratadas 11 . Acredita-se que uma explicação para esta baixa taxa de detecção dever-se-ia a não comunicação efetiva do paciente com seu médico, por achar que, de alguma forma, seria o culpado pela sua angústia ou que estaria desperdiçando o tempo do profissional e, portanto, optaria por esconder seus verdadeiros sentimentos 12 . Na literatura brasileira, ainda são poucos os estudos que enfocam o paciente oncológico em cuidados paliativos, suas necessidades, sua qualidade de vida e a presença de depressão nesta fase de sua vida.
Even with a minimal benefit, the majority of formerly treated breast cancer patients are willing to submit to another chemotherapy treatment.
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