A Deus, por guiar meus passos, por colocar somente pessoas especiais ao meu redor e por renovar minhas forças todos os dias. À minha querida orientadora, por quem tenho muito respeito, admiração e afeto, pela paciência, doçura, dedicação, amizade e competência ao conduzir este trabalho. Ao meu marido, Armando, pelo apoio, carinho, compreensão e por trilhar comigo todos os caminhos. À amiga e professora Maria Inês Batista Campos, por lançar luz no meu percurso. Aos professores da banca de qualificação, José Nicolau Gregorin Filho, Sandoval Nonato pelas contribuições dadas no exame de qualificação. Às minhas preciosas filhas, Bárbara e Lívia, que, com amor e calma souberam compreender minhas ausências e os muitos-agora não posso‖. Abro aqui um parêntese para agradecer especialmente à minha filha mais velha, Bárbara, que me animou com suas mensagens e palavras. Amo vocês. À estimada amiga e irmã do coração, Ana Paula Fabro de Oliveira, que soube como ninguém dividir os momentos de alegrias, tristezas, incertezas e, sobretudo, por fazer parte da minha maior vitória: cursar e concluir o mestrado. À minha estimada amiga Aline, que com sua meiguice contribuiu deveras para que eu acreditasse em mim mesma. À minha mãe que, por diversas vezes, assumiu o meu lugar, apoiando-me junto aos cuidados com minha família. Ao meu irmão Jurandir, pelo incentivo e por vibrar com minhas conquistas. Aos meus sobrinhos, Rafael e Ricardo, pela ajuda nos momentos em que o computador tornou-se meu maior inimigo. À minha sobrinha Flavia, por todas as vezes que, com carinho e bondade, ficou com as minhas filhas.
Ao realizarmos um grande sonho ou alcançarmos um objetivo, nos damos conta de que não os alcançamos sozinhos. Muitos foram os que estiveram diretamente envolvidos nessa conquista, cada um de uma forma diferente. E são para essas pessoas que me inclino em um gesto de reverência, respeito e gratidão. Em primeiro lugar, agradeço à querida Profa. Dra. Sheila Vieira de Camargo Grillo, que, muito além de orientadora ética e competente, é uma amiga leal e generosa, sempre disposta a me ouvir, aconselhar e auxiliar. Agradeço por me inspirar, pela grande oportunidade acadêmica que me proporciona e por acreditar em meu trabalho durante todos esses 12 anos. Agradeço aos membros da banca de qualificação, Profa. Dra. Marília Xavier Cury e Profa. Dra. Maria Glushkova pelas valiosas e necessárias sugestões feitas e que agora se refletem nesse trabalho.
A teoria dialógica desenvolvida nos trabalhos do Círculo de Bakhtin preconiza que um traço constitutivo do enunciado é seu direcionamento a alguém, ou seja, o fato de estar voltado para seu destinatário, do qual considera pontos de vistas, avaliações, visões de mundo, correntes e teorias presumidamente partilhados. Nesse sentido, a orientação do discurso verbal em função de um interlocutor/leitor tem uma imensa importância no processo de sua construção. Essa orientação se materializa nas escolhas estilísticas, composicionais e temáticas e nas entonações valorativas de todo e qualquer enunciado. Desse modo, considerando as reflexões do Círculo bakhtiniano, este trabalho objetiva analisar os enunciados verbo-visuais que compõem as exposições de divulgação científica veiculadas pela instituição Catavento Cultural e Educacional, situada em São Paulo, buscando ressaltar a quem são endereçados os enunciados das exposições e como esse direcionamento se reflete nos elementos essenciais do enunciado expositivo. A análise empreendida revelou que o visitante-destinatário é inscrito de modo distinto a partir da percepção do seu fundo aperceptível de conhecimento pelo autor e da relação desse com o objeto.
O objetivo deste artigo é apresentar, do ponto de vista linguístico-discursivo, a análise dos enunciados verbo-visuais que compõem a exposição Biomas, do Catavento Cultural e Educacional, com vistas a verificar a quem os enunciados expositivos são endereçados. Para tanto, fundamentar-nos-emos no conceito de destinatário proposto por Bakhtin e seu Círculo. Os resultados preliminares apontam que a construção dos enunciados verbo-visuais da exposição Biomas leva em conta um destinatário escolarizado e afeito aos assuntos tratados e expressa ainda uma entonação enaltecedora do território brasileiro.
ResumoO presente artigo tem por objetivo analisar as flutuações (auto)denominativas presentes no gênero contrato de gestão do Catavento Cultural e Educacional, ressaltando as entonações valorativas que permeiam a construção do discurso identitário da instituição. Para tanto, fundamentar-nosemos nos conceitos bakhtinianos de signo ideológico, entonação valorativa, avaliação social e destinatário e nos estudos de pesquisadores que refletiram sobre os museus e os centros de ciência. Os resultados apontam que essas flutuações são decorrentes de uma constante tensão entre afirmar e negar um perfil museal.Palavras-chave: Museu de ciência; centro de ciência; Catavento Cultural e Educacional; Círculo de Bakhtin. Museo o centro de ciencia: fluctuaciones (auto)denominativas en los enunciados del Catavento Cultural y Educacional ResumenEste trabajo tiene por objetivo analizar las fluctuaciones (auto)denominativas presentes en el género contrato de gestión del Catavento Cultural y Educacional, destacando las entonaciones valorativas que atraviesan la construcción del discurso identificatorio de la institución. Para eso, nos basaremos en los conceptos bakhtinianos de signo ideológico, entonación valorativa, evaluación social y destinatario y en los estudios de investigadores que reflexionaron sobre los museos y los centros de ciencia. Los resultados señalan que esas fluctuaciones revelan una constante tensión entre afirmar y negar un perfil museístico.Palabras-clave: Museo de ciencia; centro de ciencia; Catavento Cultural y Educacional; Círculo de Bakhtin. IntroduçãoFundamentado nas noções de signo ideológico, entonação valorativa, avaliação social e destinatário, da teoria dialógica do Círculo de Bakhtin, e nas reflexões de estudiosos da área museal, este artigo visa a analisar a variabilidade (auto)denominativa do Catavento Cultural presente no gênero contrato de gestão 1 , colocando em relevo as entonações expressivas que se materializam no discurso usado para construir a natureza identitária da instituição. Denominações como Museu Catavento, Museu da Criança, Espaço Interativo de Ciência, Espaço Cultural de Ciência figuram de modo intercambiável no decorrer do referido documento, adquirindo um peso específico de 1 De modo geral, o contrato de gestão é um gênero do discurso que requer uma forma padronizada, o que se mostra desfavorável para refletir a expressividade individual do falante. Contudo, no documento analisado, observamos matizes de expressão avaliativa.
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