A morte é uma realidade frequente, em contexto hospitalar, exigindo aos enfermeiros a apropriação de estratégias eficazes de gestão das emoções. Objetivos: Avaliar a efetividade de um programa de formação (PF) na gestão emocional em enfermeiros perante a morte do doente. Metodologia: Estudo pré-experimental de grupo único com avaliação pré e pós intervenção, realizado numa amostra de 20 enfermeiros de serviços de internamentos de oncologia. O instrumento de colheita de dados foi o questionário. Este integrava Escala de Avaliação do Perfil de Atitudes acerca da Morte (EAPAM), Escala de Coping com a Morte (ECM) e Escala de Avaliação de Implementação de Programas (EAIP), aplicado em três momentos distintos. Resultados: O PF levou a mudanças das atitudes nas dimensões: medo e neutralidade (EAPAM) e verificaram-se diferenças significativas no coping com a própria morte e com a morte dos outros (ECM), revelando uma capacitação nesta área. O PF foi classificado como muito bom (EAIP). Conclusão: A implementação do programa evidencia ser uma estratégia interventiva de empoderamento nestes enfermeiros, na autogestão emocional perante a morte.
Resumo Enquadramento: O sexismo, definido como crenças, atitudes, comportamentos e práticas que refletem avaliações negativas sustentadas no género, reforça a desigualdade entre mulheres e homens, devendo haver intervenção precoce para a diminuir. Objetivo: Validar a versão espanhola da Escala de Detección de Sexismo en Adolescentes (DSA) para o contexto português. Metodologia: A validação compreendeu a tradução, adaptação cultural do instrumento e validade do constructo, na qual participaram 259 adolescentes (13-19 anos), provenientes de escolas do ensino básico e secundário. Resultados: Pela análise fatorial exploratória, verificou-se que o sexismo hostil (SH; 16 itens), e o sexismo benévolo (SB; 10 itens) são responsáveis por 38,34% e 10,25% da variância total, respetivamente. Conclusão: A escala DSA possui boas propriedades psicométricas, mantendo os itens da versão original. O SH apresenta valores superiores em indivíduos do sexo masculino, enquanto que o SB é mais evidente em indivíduos do sexo feminino. O SH aumenta com a idade dos adolescentes. A DSA revelou-se um instrumento válido para medir o sexismo em adolescentes portugueses. Palavras-chave: sexismo; adolescente; estudos de validação; violência de género Abstract Background: Sexism is defined as individuals' beliefs, attitudes, behaviors, and practices that reflect negative evaluations based on gender and reinforce gender inequality. Early interventions should be implemented to reduce it. Objective: To validate the Escala de Detección de Sexismo en Adolescentes (DSA) for the Portuguese population. Methodology: Validation included translation, cultural adaptation, and construct validity procedures, in a sample of 259 adolescents (aged 13 to 19 years) attending basic and secondary education schools. Results: The exploratory factor analysis showed that hostile sexism (HS; 16 items) and benevolent sexism (BS; 10 items) account for 38.34% and 10.25% of total variance, respectively. Conclusion: The DSA scale has good psychometric properties and kept the items of the original version. HS is higher in male adolescents and BS is higher in female adolescents. HS increases with age. The DSA scale proved to be a valid tool for measuring sexism in Portuguese adolescents.
Adolescence is a period of great changes and the assumption of risk behaviours at the level of sexuality may have implications for health and well-being. Nowadays, adolescents live free from constraints and prioritise freedom, using their own terminology to label their relationships, it becoming in turn important to conceptualise intimacy relationships from their perspective. Therefore, a qualitative, descriptive, and exploratory study was performed. Participants included 109 adolescents aged 14 and 18 years old from public schools in central Portugal. Data were collected using 12 focus groups and a content analysis was undertaken. These terms attributed to intimate relationships by adolescents are, for the most part, mutual for both genders: crush, friendzone, friends with benefits, making out, dating, and similar in terms of meaning. In an intimate relationship, adolescents give priority to factors such as respect, trust, and love. The fear of loneliness, obsession, and low self-esteem are reasons pointed out by adolescents for maintaining an unhealthy intimate relationship. Adolescents’ knowledge of language about their intimate relationships is essential to establish effective communication and to build intervention programs in the healthy intimacy relationships field.
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