Foi feito um estudo de revisão sobre a mortalidade na fratura do fêmur proximal em idosos com base nas publicações mais relevantes do período de 1998 a 2002. Foram incluídos 25 artigos relacionados ao assunto, selecionados com base nos bancos de dados Medline e Cochrane, totalizando 24.062 pacientes com mais de 60 anos de idade, que tiveram fratura do fêmur proximal. Quatorze estudos foram prospectivos, oito retrospectivos e três revisões sistemáticas. As taxas médias de mortalidade foram de 5,5% durante a internação hospitalar, 4,7% ao fim de um mês de seguimento, 11,9% com três meses, 10,8% com seis meses, 19,2% com um ano e 24,9% com dois anos. Foram identificados quatro fatores intimamente relacionados com uma maior mortalidade nestes pacientes: idade avançada, grande número de doenças associadas, sexo masculino e presença de deficiências cognitivas. Outros fatores mostraram uma fraca correlação com a mortalidade como capacidade deambulatória prévia, índice de risco anestésico da Sociedade Americana de Anestesia (ASA), anemia, hipoalbuminemia, linfopenia e existência de AVC prévio. Os fatores como tempo prévio à cirurgia, tipo de anestesia utilizada e tipo de osteossíntese empregada não mostraram ter interferência.
Os autores demonstram experimentalmente a padronização da técnica para obtenção do potencial evocado motor em ratos através da estimulação elétrica transcraniana. Foram utilizados 50 ratos Wistar devidamente anestesiados e preparados de acordo com as normas vigentes no Laboratório de Estudos do Traumatismo Raquimedular e Nervos Periféricos do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de São Paulo. A latência mínima média das respostas dos membros superiores foi de 2,5 ms e de membros inferiores foi de 6,5 ms. A amplitude média das respostas foi de 3,0 mV e de 2,5 mV nos membros superiores e membros inferiores, respectivamente. Os autores concluem que a técnica para captação do potencial evocado motor em ratos apresentada neste estudo é eficaz na análise da evolução eletrofisiológica da lesão medular, inédita no nosso meio, podendo ser reproduzida de modo simples, além de apresentar padrões de qualidade e aplicabilidade semelhantes aos observados na literatura mundial.
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