Background The Parkinson's Disease‐Cognitive Rating Scale (PD‐CRS) assesses posterior‐cortical and frontal‐subcortical cognitive functioning and distinguishes mild cognitive impairment in Parkinson's disease (PD‐MCI); however, it was not evaluated in Brazil. Objectives To investigate PD‐CRS's reliability, validity, normative data, and accuracy for PD‐MCI screening in Brazil. Methods The effects of age, education, and sex on PD‐CRS scores were explored. The instrument was tested in 714 individuals (53% female, 21–94 years), with a broad range of education and no neurodegenerative disorder. Trail Making, Consonant Trigrams, Five‐Point, and semantic fluency tests were administered for comparison. A second study enrolled patients with PD and intact cognition (n = 44, 59.75 ± 10.79 years) and with PD‐MCI (n = 25, 65.76 ± 10.33 years) to investigate criterion validity. PD‐CRS subtests were compared with the Cambridge Automated Neuropsychological Battery memory and executive tasks. Results PD‐CRS was unidimensional and reliable (McDonald's ω = 0.83). Using robust multiple regressions, age, and education predicted the total and derived scores in the normative sample. At the 85‐point cutoff, PD‐MCI was detected with 68% sensitivity and 86% specificity (area under the curve = 0.870). PD‐CRS scores strongly correlated with executive and verbal/visual memory tests in both normative and clinical samples. Conclusions This study investigated the applicability of PD‐CRS in the Brazilian context. The scale seems helpful in screening for PD‐MCI, with adequate internal consistency and construct validity. The PD‐CRS variance is influenced by age and educational level, a critical issue for cognitive testing in countries with educational and cultural heterogeneity.
Introdução: A doença de Parkinson (PD) é uma doença progressiva neurodegenerativa, caracterizadapor alterações motoras (bradicinesia, tremores e rigidez) e não motoras. Dentre ossintomas não motores da PD, os distúrbios de sono ocorrem em mais de 96% dos pacientes,onde a presença desses quadros, associado a outros sintomas resultam em diminuição daqualidade de vida aumentando reações emocionais adversas, isolamento social e aumentandoas dores. Objetivo: correlacionar os distúrbios do sono com o prognóstico e qualidade de vidados pacientes com Doença de Parkinson (DP). Metodologia: Estudo transversal, aplicado, documental,de caráter exploratório realizado em pacientes de um Hopsital terciário do DF portadoresde DP . Foi realizada a aplicação da Escala de qualidade do sono da Doença de Parkinson(PDSS), Escala de sonolência diurna de Epworth e Questionário do Transtorno Comportamentaldo Sono REM (TCREMQ). Os pacientes foram divididos em 2 grupos, denominados decontrole e Doença de Parkinson. A análise dos resultados foi realizada por meio de softwareR. Resultados: Através dos resultados obtidos entre os grupos Parkinson e controle identificou-se correlação positiva entre a patologia em destaque e uma menor pontuação no escoreMOCA, sugerindo a possibilidade maior comprometimento cognitivo nesses pacientes(p=0,003); menor pontuação no PDSS, sugerindo pior qualidade do sono (P0,001); maior escoreno TCREMQ sugerindo a maior prevalência do TCREM nessa população (p = 0,003) e ademais,uma pior pontuação no Questionário de qualidade de vida da PD (PDQ8) sugerindo piorqualidade de vida em relação a controles (p0,001). Ao se comparar pacientes com Parkinsoncom e sem TCREM evidenciou-se ausência de diferença estatísticas em escalas que medem ocomprometimento motor ou dos subtipos da PD, sugerindo ausência de influência da presençado TCSREM nesses parâmetros. Houve correlação entre a os escores das escalas PDSS eo TCREMQ, além de correlação positiva entre a pontuação das escalas PDSS e a PDQ8, sugerindomaior prevalência de TCREM em pacientes com pior qualidade do sono e uma pior qualidadede vida nesses pacientes. Considerações Finais: Os pacientes avaliados com DP apresentamgrande prevalência de transtornos do sono. Há uma correlação importante com distúrbiosde sono, qualidade de sono e qualidade de vida. Ressalta-se, assim, a necessidade deinvestigação de transtornos e qualidade de sono no atendimento desses pacientes, afim deotimizar a terapêutica e melhorar a qualidade de vida. Demais estudos são necessários pararatificar as correlações evidenciadas em nossa amostra.
Introdução: O Hematoma Subdural Crônico (HSDC) é uma condição neurocirúrgica comum, em que os pacientes sintomáticos são, em geral, tratados com trepanação e drenagem. Estudos, porém, sugerem que o uso de TXA pode prevenir quadros sintomáticos e recorrências pós-cirúrgicas. Neste trabalho, tais evidências serão
RESUMOIntrodução: O Hematoma Subdural Crônico (HSDC) é uma condição neurocirúrgica comum, em que os pacientes sintomáticos são, em geral, tratados com trepanação e drenagem. Estudos, porém, sugerem que o uso de TXA pode prevenir quadros sintomáticos e recorrências pós-cirúrgicas. Neste trabalho, tais evidências serão revisadas. Metodologia: Foi realizada uma revisão bibliográfica qualitativa que incluiu artigos publicados entre os anos de 2006 e 2020. As buscas foram realizadas nas bases de dados bibliográficas PubMed, Scielo e Google Scholar, a partir de artigos científicos escritos em inglês e português. Discussão: O 1º estudo sobre o tema avaliou 18 pacientes com HSDC tratados apenas com TXA. Observou-se redução do volume dos hematomas, média de 55,6 ml para 3,7 ml, e ausência de recorrência ou progressão destes. Porém, um questionário sobre terapêuticas utilizadas por neurocirurgiões no HSDC mostrou que, em relação ao tratamento conservador, 21% adotam essa conduta regularmente. Dentre esses, o uso de TXA é adotado por 45%, mas só é utilizado raramente. Um relato de caso demonstrou a eficácia do TXA para HSDC em pacientes em anticoagulação. Após recorrências do HSDC, na 5ª cirurgia, utilizaram-se doses de TXA, com resolução dos sintomas e, após 9 meses, ausência de hematoma residual. Estudo comparou pacientes com e sem uso de TXA após o tratamento cirúrgico: os volumes residuais encontrados foram menores no grupo que recebeu a medicação, e não foram evidenciados efeitos colaterais do TXA. Uma revisão sistemática foi feita com 26 estudos randomizados controlados em andamento, com 5 estudos analisando o uso de TXA, avaliando sua eficácia tanto como monoterapia quanto adjunto ao cirúrgico. Um protocolo de tratamento conservador (TRACS) tem sido proposto e encontra-se em fase IIB e propõe realizar 20 mg/kg/48h EV em 1 mês e em seguida 10 mg/kg/48h VO, com suspensão do TXA após resolução completa na TC de crânio. Conclusão: É evidente que os últimos estudos realizados demonstram certo benefício no uso de TXA em pacientes com HSDC, no entanto, não está claro ainda se maior benefício seria atingido naqueles pacientes em tratamento apenas conservador ou cirúrgico associado, ou ainda quais critérios seriam utilizados para indicar o uso do medicamento.
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