Objetivo: avaliar o conhecimento sobre a saúde sexual, junto a pessoas cegas, antes e depois de intervenção educativa. Método: pesquisa-ação realizada com 58 pessoas cegas matriculadas em instituição educacional filantrópica. Utilizou-se formulário com variáveis sociodemográficas e de conhecimento sobre Infecções Sexualmente Transmissíveis. Efetuaram-se os testes de Qui-quadrado e Fisher. Resultados: os homens apresentaram maior frequência de etilismo (p<0,001) e drogas ilícitas (p=0,006). Constatou-se que estes usavam preservativo masculino com mais frequência em relação às mulheres com o uso do preservativo feminino (p=0,003), embora estas apresentassem maior conhecimento acerca das formas de prevenção das Infecções Sexualmente Transmissíveis (p=0,006). Dentre essas infecções, verificou-se, como mais frequente, a Trichomonas vaginalis (52,4%). Identificaram-se lacunas do conhecimento sobre fatores de risco e sexo seguro. Após a intervenção, detectou-se a ampliação do conhecimento sobre saúde sexual. Conclusão: a intervenção educativa, à luz da pedagogia problematizadora, (re) construiu o conhecimento sobre saúde sexual, empoderando os participantes quanto à prevenção de Infecções Sexualmente Transmissíveis. Portanto, é mister que enfermeiros executem intervenções educativas para com esta clientela, visando a amenizar deficits de conhecimentos sobre a temática em tela.
Objetivo: Investigar o acesso e a comunicação de adultos surdos nos serviços de saúde. Método: Estudo descritivo, realizado de março/2011 a julho/2012 em uma escola de audiocomunicação, localizada em Campina Grande/PB, Brasil. Participaram 36 sujeitos que responderam um questionário sobre acesso e comunicação nos serviços de saúde, sendo os dados analisados no SPSS. Resultados: Verificou-se que 75% dos surdos acessam o serviço médico e, 88,9%, o odontológico, sendo as instituições públicas as mais acessadas (53,1%). Os principais fatores que motivaram 25% não buscarem serviços de saúde foram: não precisar (88,8%) e não ter ninguém para acompanhar (44,4%). Todos referiram dificuldade de comunicação com os profissionais de saúde, sendo o auxilio de um familiar (86,1%) a alternativa mais utilizada. Conclusão: O acesso dos surdos nos serviços de saúde é permeado por dificuldades, sendo a dificuldade da comunicação não verbal um dos principais fatores que fragiliza a inclusão desses sujeitos.
Objective: to assess the knowledge of blind women about the risk factors for breast cancer and whether they look for early detection of this cancer. Methods: a quasi-experimental study with 72 blind women distributed in focus groups. Data were collected through interviews. Results: few participants had knowledge about one or more risk factors for breast cancer, but most practiced early detection. Health education was developed using breast kits and demonstration of breast self-examination. It was obtained qualitative improvement of knowledge of the participants about breast cancer, its risk factors and early detection practices. In addition, participants demonstrated breast self-examination confidently. Conclusion:we need to develop in a harder manner educational activities to clarify about breast cancer risk factors and the importance of periodically carrying out breast self-examination, clinical examination and mammography.
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