Este artigo objetiva apresentar e discutir a última das Tias do Carimbó Vigiense, a senhora Francisca Lima do Espírito Santo, mais conhecida como Tia Pê (1915-1976), mulher negra, símbolo e identidade da cultura do carimbó amazônico paraense na cidade de Vigia. A metodologia envolve uma revisão bibliográfica, pesquisa documental, análise qualitativa e incursão pela histórica e antiga cidade de Vigia de Nazaré, no Nordeste do Estado do Pará. Dentro os principais autores, destacamos Enrique Dussel (1977), Diegues (1999), Escobar (2005), Vicente Salles (1969), Ramos (2012) e Stuart Hall (2003).
Este artigo objetiva mostrar a trajetória das mulheres negras na construção da sociedade amazônica a partir de uma cidade secular chamada Vigia de Nazaré, localizada no Nordeste do Estado do Pará, enfatizando o fomento ao trabalho, à cultura, ao lazer e à (in)visibilidade dessas herdeiras da cultura e memória africanas. O presente artigo envolveu pesquisa documental em arquivos da cidade de Vigia-PA; pesquisa bibliográfica para análise dos dados; pesquisa de campo; análise qualitativa; entrevistas semiestruturadas. E entre os principais autores estão Amaral (1994, 2014), Algranti (1988), Kofes (2001), Palheta (1995), Salles (2005 e Velloso (1990). O artigo também aponta investidas nas invisibilidades dos trabalhos desenvolvidos pelas mulheres negras e por suas práticas culturais, que não eram reconhecidas por parte do poder público municipal e tampouco estadual, por isso órgãos competentes não desenvolveram projetos de valorização da cultura imaterial, muito menos a valorização da cultura afro-brasileira no município de Vigia.
Este texto se propõe analisar o avanço do agronegócio em região do arquipélago do Marajó, voltado a projeto de monocultura extensiva de arroz, que vem interferindo no cotidiano do território quilombola de Gurupá no município de Cachoeira do Arari. O objetivo é identificar como o projeto de monocultura de arroz interfere nas relações socioambientais no território quilombola, e quais as formas de resistências que envolvem esta comunidade quilombola sobre o avanço do agronegócio na região. Os procedimentos metodológicos envolvem pesquisa documental, bibliográfica com abordagem qualitativa e análise de conteúdo, como resultado evidencia-se que há desorganização das vidas comunitárias em função do agronegócio e retrocessos sociais que mobilizam politicamente a comunidade quilombola.
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