O presente trabalho baseia-se na hipótese de que o cultivo de diferentes coberturas vegetais poderia suprimir o banco de sementes de plantas daninhas, além de melhorar as condições do solo e incrementar a produtividade. O objetivo deste trabalho foi avaliar o banco de sementes de plantas daninhas com diferentes coberturas vegetais. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados com nove tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos pelas coberturas vegetais: crotalária (Crotalaria juncea), milheto (Pennisetum americanum), nabo forrageiro (Raphanus sativus), sorgo (Sorghum bicolor), Urochloa brizantha, U. piatã, U. ruziziensis, mistura de sementes (nabo forrageiro + milheto) e o pousio. Foi avaliado o fluxo germinativo das plantas daninhas a partir de amostras de solo, retiradas das áreas onde semeou-se os tratamentos e levando-as para a casa de vegetação, onde foi realizada a quantificação e identificação das sementes de plantas daninhas germinadas. As famílias Asteraceae, Convolvulaceae e Fabaceae se destacaram com ocorrência em maior número de coberturas vegetais. O uso de coberturas vegetais propicia a redução do fluxo de emergência de plantas daninhas a partir do banco de sementes. As coberturas nabo, nabo+milheto e U. piatã foram as que mais reduziram o fluxo de germinação de plantas daninhas, enquanto o pousio, crotalária e Urochloa ruziziensis tiveram menor capacidade de reduzir esse fluxo.
Os bioestimulantes são produtos capazes de melhorar o desempenho da cultura do milho, resultando em maiores produtividades de grãos. Nesse sentido, o objetivo do trabalho foi avaliar o efeito da aplicação foliar de nicotinamida, A. brasiliense e fitohormônios sintéticos aplicados como bioestimulantes na cultura do milho. Foi utilizado o delineamento experimental em blocos casualizados, com oito tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos pela aplicação isolada ou combinada de nicotinamida na concentração de 800 mg L-1 água, Azospirillum brasilense na dose de 500 mL ha-1 e mistura de fitohormônios na dose de 500 mL ha-1. Foram avaliadas características de crescimento, componentes de produção e produtividade de grãos do milho. A utilização isolada da mistura de fitohormônios favoreceu a cultura do milho, promovendo aumento de 24,3, 29,2 e 21,2%, na massa de grãos por espiga, massa de mil grãos e produtividade de grãos, respectivamente. A produtividade de grãos atingida com esse tratamento foi de 8155 kg ha-1. O maior valor para índice de clorofila foliar foi obtido com o uso isolado de A. brasiliense. A nicotinamida isolada e a mistura dos bioestimulantes não foram favoráveis para as variáveis avaliadas, porque não superaram o controle. De toda forma, não prejudicaram o rendimento das variáveis.
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