Introdução: A Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no Sistema Único de Saúde representa estratégia de inserção das Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) através de diretrizes que incluem a divulgação e informação dos conhecimentos basais relacionados às PIC à gestores, usuários e profissionais de saúde. Apesar de possuir 11 anos, o atual cenário brasileiro, escasso de abordagens terapêuticas centradas no cuidado integral sugere o seu desconhecimento. A presente revisão pretende sumarizar estudos cujo objetivo seja o de verificar, por parte de atores diretos e indiretos do SUS, o conhecimento acerca desta política. Materiais e Métodos: Revisão Sistemática pautada na triagem de estudos observacionais que objetivassem identificar o conhecimento da PNPMF por parte de gestores e ou profissionais e ou usuários do SUS. A busca foi realizada em seis bancos de dados entre os dias 28 e 29 de outubro de 2017 envolvendo uso de 22 descritores combinados utilizando-se operador booleano em três idiomas. A busca e elaboração da presente revisão obedeceram às diretrizes propostas pela recomendação PRISMA. Revisão Sistemática: Das 44 estratégias de busca utilizadas, foram identificados seis estudos que evidenciaram baixo nível de conhecimento da PNPIC por parte de gestores e ou profissionais do SUS. Considerações Finais: Identifica-se a necessidade por estudos envolvendo gestores e profissionais do SUS acerca do conhecimento, por parte destes, da PNPIC, ação que pode auxiliar na garantia do principal objetivo da política pública em questão: difusão de cuidados pautados em uma racionalidade médica para além do atual modelo biomédico.
Introdução: A Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (PNPMF)assegura o acesso seguro e o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos no Brasil à população usuária do Sistema Único de Saúde (SUS), representando estratégia de influência em saúde pública. Estudos mais recentes sugerem pouco interesse pela prescrição (por parte de médicos e outros profissionais) e concepções equivocadas (por parte dos usuários) acerca da eficácia e segurança destes produtos naturais, o que sugere um desconhecimento, por parte de profissionais, usuários e gestores da saúde acerca da PNPMF, problemática norteadora do presente estudo. Materiais e Métodos: Revisão Sistemática qualitativa pautada na triagem de estudos observacionais que objetivassem identificar o conhecimento da PNPMF por parte de gestores e ou profissionais e ou usuários do SUS. A busca foi realizada em seis bancos de dados entre os dias 28 e 29 de outubro de 2017 envolvendo uso de 16 descritores combinados utilizando-se operador booleano em três idiomas. A busca e elaboração da presente revisão obedeceram às diretrizes propostas pela recomendação PRISMA. Revisão Sistemática: Das 20 estratégias de busca utilizadas, não foram identificados estudos que objetivassem o conhecimento da PNPMF por parte de usuários e ou gestores e ou profissionais do SUS. Considerações Finais: Identifica-se a necessidade por estudos envolvendo gestores e profissionais do SUS acerca do conhecimento, por parte destes, da PNPMF, ação quepode auxiliar na garantia do principal objetivo da política pública em questão: o estímulo à prescrição, recomendação e uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos.
Medicamentos falsificados configuram problema de Saúde Pública ao expor a população a riscos relacionados ao uso de produtos com qualidade e segurança não verificáveis. O combate ao seu comércio compõe estratégia de ações da Vigilância Sanitária, órgão no qual o farmacêutico ocupa importante papel relacionado à identificação destes, ação extensível aos demais segmentos populacionais. O presente estudo tem com objetivo a descrição de rótulos de produtos apreendidos, evidenciando variáveis de fácil identificação e indicativa de ilicitudes por parte de não farmacêuticos. As apreensões realizadas pela equipe fiscalizadora ocorreram em drogarias situadas em município da Macrorregião Nordeste Brasileira em conformidade com as principais legislações vigentes acerca do tema. Dos quatro produtos apreendidos, dois referiam-se a óleo vegetal, um a cosmético e outro a suplemento alimentar. Óleos vegetais apresentaram informações falsas sobre o fabricante e os demais não apresentaram informações sobre o mesmo. Todos apresentaramfinalidades ou ações terapêuticas, em não-conformidade às legislações sanitárias. Variáveis relacionadas aofabricante, composição e finalidade de uso do produto podem compor estratégia de ampliação das açõesfiscalizadoras relacionadas a produtos falsificados, ao se considerar ações de cunho educativo e orientadora proprietários de drogarias e usuários de medicamentos. É evidente a importância da apropriação do conhecimentopor parte dos agentes, direta e indiretamente, envolvidos na cadeia terapêutica, em sintonia àsdiretrizes da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, que trata a saúde como direto de todos e dever do Estadosem, contudo, excluir de membros da sociedade seus respectivos deveres para com a saúde de outrem.
Objetivo: Buscou-se o levantamento, na forma de uma Revisão de Escopo, de estudos abordando a avaliação de cursos de Farmácia de instituições nacionais na perspectiva de seus egressos. Adotaram-se as diretrizes do Instituto Joanna Briggs. Fontes de dados: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações; Biblioteca Virtual em Saúde; Google Acadêmico e; Scientific Electronic Library OnLine, com emprego de 34 estratégias de busca. Síntese dos dados: Foram recuperados cinco manuscritos, referentes a estudos realizados em instituições públicas e privadas. Os estudos envolveram a aplicação de questionário ou entrevista. Conclusões: Evidenciou-se a não contemplação das atuais Diretrizes Curriculares para cursos de Farmácia, publicada ao ano de 2017, evidenciando lacunas que, outrossim, poderão fornecer indicadores relacionadas à relevância e pertinência das atuais normativas relacionadas à formação de farmacêuticos.
Medidas de enfrentamento ao Covid-19 na forma de políticas do tipo “fique em casa” potencializam riscos associados ao desenvolvimento da inatividade física e ou ao sedentarismo, fatores de risco relacionados às doenças crônicas não transmissíveis (doenças cardiometabólicas, endócrinas, renais e pulmonares), tornando ainda mais vulneráveis os indivíduos aos efeitos nocivos da própria Covid-19. Políticas públicas voltadas ao enfrentamento destas condições devem considerar evidências disponíveis que permitam fomentar discussões acerca desta problemática. O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão de escopo sobre a inatividade e sedentarismo durante a pandemia da COVID-19. Foram consultadas três bases de dados e empregadas 24 estratégias de busca distintas. Foram respeitadas as diretrizes propostas pelo Instituto Joanna Briggs para este tipo de estudo. Oito manuscritos compõem a Amostra Final, com prevalência para incremento (em alguns casos, significativo) da inatividade física (36% e 48,5% para valores mínimo e máximo respectivamente) e do sedentarismo (44,4% e 100%) durante a pandemia. Impacto de ações no manejo da inatividade física e sedentarismo foi alvo de investigação em apenas um manuscrito. Futuros estudos devem considerar medidas de efeito do impacto de abordagens farmacológicas e ou não farmacológicas voltadas à promoção da prática da atividade física e prevenção da inatividade física e ou sedentarismo.
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