RESUMO A palmeira Attalea maripa (Aubl.) Mart., ocorre naturalmente em áreas de florestas secundárias, destaca-se pela extração de óleo da polpa e amêndoa com potencial para produção de biocombustível. Objetivou-se nesse trabalho, descrever o crescimento radicular da plântula de Attalea maripa em condições de rizotron. Os frutos de inajá foram obtidos a partir de progênies de populações naturais localizadas no município de Caracaraí, em Roraima. No laboratório de Sementes da Embrapa-RR, realizou-se a limpeza, retirada da polpa e triagem. Foi utilizado estrutura do tipo rizotron, contendo areia como substrato, mantido em temperatura ambiente e irrigação suplementar próxima a capacidade de campo. Foi utilizado a metodologia de decalque e mensuração do crescimento das raízes com régua graduada. Foi verificado que a germinação de Attalea maripa é do tipo remota tubular e hipógea, pode ser ainda classificada como criptocotiledonar. A visualização do pecíolo cotiledonar ocorreu próximo aos 160 dias após a semeadura (DAS) e a emergência da parte aérea na superfície do substrato aos 220 DAS. Ao final do experimento (390 DAS) em cada plântula havia somente uma raiz principal, com comprimento variando até 46 cm e o número de raízes laterais maiores de 1 cm variou entre 3 a 56, conforme a idade da plântula. As raízes de Attalea maripa em condições de rizotron apresentam crescimento perpendicular ao solo, única raiz primaria e variável número de raízes laterais. PALAVRAS-CHAVE: Arquitetura radicular. Attalea maripa. Espécie florestal.