FUNDAMENTOS: Este é um estudo retrospectivo e anatomopatológico de 704 carcinomas basocelulares de 623 pacientes, diagnosticados no período de 1991 a 1996, no setor de Dermatopatologia da Clínica Dermatológica do Hospital das Clínicas da UFPE e em um laboratório privado de dermatopatologia da cidade do Recife. OBJETIVOS: Caracterizar aspectos clínicos e anatomopatológicos dos carcinomas basocelulares diagnosticados nos dois serviços da região de Pernambuco. MÉTODOS: Para o estudo clínico, os dados foram retirados dos prontuários e para o estudo anatomopatológico, macro e microscópicos, foram feitas revisão dos preparados histológicos. Para o crescimento vertical empregaram-se métodos baseados nas técnicas histoprognósticas de Clark e Breslow, aplicadas ao melanoma maligno. RESULTADOS: Clínicos: a maior incidência foi no sexo feminino (55,7%), faixa etária de 55 a 72 anos, tempo de evolução com variabilidade elevadíssima, desde um mês a 40 anos, e a cabeça foi a região topográfica mais freqüente (73,8%), principalmente nasal (21,1%) e zigomática (18,5%). A forma nodular pigmentada (47,4%) foi a mais encontrada e o tamanho das lesões independeu do tempo evolutivo. Histologicamente os padrões considerados baseados apenas nos arranjos parenquimais, foram os adenóide, compacto, fibroepitelial de Pinkus plexiforme, pseudocístico, reticulado, superficial e tricoepitelial, predominando o adenóide (28,3%). A média de crescimento foi em 2/3 da derme reticular (32,4%), e os tumores que mais se aprofundaram mostraram fibroplasia intensa. Houve concomitância de vários tipos celulares em um mesmo tumor e o pigmento melânico esteve mais presente nos tricoepitelioides. CONCLUSÃO: A fundamental importância da caracterização clínica e anatomopatológica dos carcinomas basocelulares destes serviços, sem diferenças muito significativas para os grupos e atenção para definições comportamentais e proposições ao relatório histopatológico.
COMUNICAÇÃOCabeça e pescoço de crianças mais velhas e adultos imunocompetentes não raro são afetados na escabiose, mas há pouca descrição das lesões observadas.1 O diagnóstico é clínico, pois o raspado tem baixa sensibilidade.2 Realizado estudo para dar subsídios no diagnóstico da infestação nesses locais.Incluídos 124 pacientes com idade igual ou superior a cinco anos e diagnóstico clínico de escabiose clássica. Foram fotografadas lesões na cabeça e no pescoço que pudessem ser atribuídas à escabiose, como pápulas, crostas, pústulas, nódulos, descamação, escoriações ou vesículas, e feito raspado, com lâmina única para cada local isoladamente: couro cabeludo, face, pescoço ou região auricular, pré e retroauricular.As lesões foram assim classificadas: a) confirmadas com o raspado: qualquer apresentação clínica com raspado positivo, 3 b) diagnosticadas clinicamente: pápulas eritematosas com ou sem crostículas e crostículas isoladas, com raspado negativo, excluídas outras dermatoses, c) apenas suspeitas: não consideradas devidas à escabiose pela não exclusão de outras doenças, como placas e máculas eritêmato-escamosas, pústulas, vesículas, e raspado negativo. Estudo aprovado pelo Comitê de Ética da UFPE.
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