Estudo transversal, que avaliou 103 mulheres residentes no município de Natal-RN, com diagnóstico de neoplasia mamária há no mínimo um ano, submetidas a tratamento oncológico e que permanecem em acompanhamento clínico. A coleta de dados foi realizada por meio do acesso aos prontuários das pacientes diagnosticadas com câncer de mama e de entrevista individual. A imagem corporal foi mensurada através do questionário validado Body Image Scale (BIS). Também foram coletadas variáveis socioeconômicas, histórico ginecológico, clínico e hábitos de vida. A análise bivariada foi realizada por meio do teste Qui-quadrado de Pearson (Exato de Fisher), calculando a razão de prevalência com intervalo de confiança de 95%. A análise multivariada foi feita por meio da Regressão de Poisson com variância robusta. Considerou-se o nível de significância estatística de 0,05. Results: A média da idade das pacientes incluídas no estudo foi igual a 55,97 anos (±10,6), da raça branca, casadas, com vínculo empregatício antes do tratamento (81,6%). A prevalência de insatisfação com a imagem corporal foi de 74,8%, IC (0,65-0,82). A imagem corporal apresentou associação estatisticamente significativa com o acompanhamento multiprofissional e presença de vínculo empregatício após o tratamento. ConClusions: A prevalência de insatisfação com a imagem corporal foi elevada. Mulheres que relataram ter vínculo empregatício após o tratamento para o câncer apresentaram mais alterações na autopercepção quanto a aparência. Em relação ao acompanhamento multiprofissional, aquelas pacientes que não receberam o seguimento do cuidado relataram um impacto negativo na imagem corporal, evidenciando a necessidade de estratégias que aumentem a resolutividade dos serviços de forma a atender as principais demandas dessa população.
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