Na sociedade contemporânea, o acesso à informação, assim como a comunicação, foi singularmente facilitado pela internet. Com a massificação da tecnologia surgiram novas maneiras de produzir, divulgar e acessar conhecimento de um modo altamente eficiente e com amplo poder de alcance. Assim, o presente trabalho tem como objetivo relatar a experiência advinda do projeto de extensão FAMMUCidade: Medicina para a Comunidade da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), cuja proposta foi a divulgação de conteúdos de caráter informativo sobre as atividades de ensino, pesquisa e extensão realizadas na Faculdade de Medicina do Mucuri (Fammuc), por meio da plataforma digital Youtube, assim como divulgar o curso de medicina. Dessa forma, o canal funciona como uma ferramenta que amplia a possibilidade de conhecimento da Fammuc e as atividades realizadas nessa Faculdade. Para a execução do projeto, foi necessário o cadastramento do canal no Youtube e uma sequência de etapas foram estabelecidas para a produção dos vídeos: a capacitação dos discentes, a elaboração de um cronograma com os temas a serem abordados, a roteirização da filmagem, a revisão do script pelos coordenadores, a gravação e o processo de edição para posterior divulgação na plataforma digital. O canal obteve 346 inscritos, além de ter atingido mais de 11.000 visualizações e 87.244 impressões com os 14 vídeos postados no período de dois anos desde a sua criação, em 2018, informações essas coletadas por meio do Youtube Studio. Paralelamente aos acessos dos vídeos do canal em questão, pôde-se perceber o interesse da comunidade nas temáticas abordadas por meio da interação dos usuários por meio de comentários nos vídeos. Os resultados demonstram que a ação cumpriu com o seu objetivo: despertar o sentimento de corresponsabilidade na comunidade no que tange às ações em saúde, assim como, integrar a sociedade local à comunidade acadêmica, estimulando na população o olhar sobre a importância da Universidade como promotora de transformação social nos Vales do Jequitinhonha e do Mucuri. Por fim, o canal FAMMUCidade: Medicina para a Comunidade vem se configurando como uma ferramenta contemporânea de comunicação com a comunidade, divulgando conteúdos acadêmicos resultantes das atividades da Fammuc, por meio de um projeto extensão; assim, garantindo o dever constitucional da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.

Os registros de práticas terapêuticas com uso de plantas medicinais encontram-se desde a prevenção, tratamento e cura de doenças sendo de grande relevância para a história da humanidade. Destarte, esse artigo tem por objetivo identificar as plantas medicinais utilizadas na prática terapêutica para o tratamento do Diabetes Mellitus. Justifica-se essa pesquisa também devido ao grande número de pessoas acometidas pela doença. Para tanto, foi realizada uma pesquisa bibliográfica, exploratória e qualitativa. Dessa forma para compor essa pesquisa foi realizada a busca em bases de dados (Google Scholar), (PubMed) e (Scielo) utilizando descritores em Ciências da Saúde (DeCS): diabetes mellitus” e “plantas medicinais” ou seus equivalentes no inglês e espanhol, sendo selecionadas as referências que compreendem o período de 1993 a 2021. Discorrendo sobre o uso do conhecimento tradicional no uso das plantas medicinais no Brasil para o tratamento da Diabetes Mellitus e os efeitos hipoglicemiantes frente à terapia medicamentosa. Pode-se concluir que os sujeitos adoecidos com Diabetes Mellitus contam com uma variedade de práticas terapêuticas com plantas medicinais para o tratamento, mas seus efeitos devem ser melhor estudados em seres humanos, de forma a assegurar o uso dessas plantas.