A Cirurgia bariátrica tem sido uma opção de muitas pessoas que visam superar a obesidade e garantir qualidade de vida e saúde. No entanto, casos de complicações clínicas após operação tem ocorrido, sendo comum a incidência de alcoolismo. Este estudo teve como objetivo refletir sobre as causas da incidência de alcoolismo entre pacientes que foram submetidos a cirurgias bariátricas. Para o alcance dessa finalidade, realizou-se uma revisão sistemática de literatura, selecionando-se fontes das bases de dados Scielo Brasil, PubMed e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), publicados em língua portuguesa, nos anos de 2017 a 2022. Realizando-se a análise dos dados concluiu-se que o transtorno do uso de álcool em pessoas submetidas à cirurgia bariátrica tem sido recorrente, especialmente entre homens de baixa renda e que fizeram a cirurgia do tipo bypass gástrico. Observou-se também que o consumo de álcool é maior no pós-operatório e que boa parte dos pacientes que se submeteu a esse tipo de cirurgia ignorava o risco de desenvolver o referido transtorno. Em função disso, boa parte dos estudos que integraram esta revisão reconhece a necessidade do acompanhamento, pela equipe de saúde, dos pacientes logo após a cirurgia bariátrica e a adesão desses ao tratamento devido, visando prevenir o transtorno do uso de álcool.
Introdução: A apoplexia hipofisária é um distúrbio potencialmente fatal devido a infarto isquêmico agudo ou hemorragia da glândula pituitária. As principais características clínicas dessa síndrome são cefaleia, náuseas, vômitos, deficiência visual, alteração do estado mental e até coma. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática da literatura do tipo quantitativo utilizando as seguintes Palavras-chave: Adeno-Hipófise; Apoplexia Hipofisária; Neoplasias Hipofisárias; Revisão de Casos Relatados. Resultado: Como o evento primário envolve o adenoma, a síndrome deve ser denominada apoplexia tumoral hipofisária e não apoplexia hipofisária. Apesar de a apoplexia hipofisária ocorrer dentro de adenomas hipofisários, ela também pode ocorrer em não adenomatosos ou mesmo na hipófise normal, especialmente durante a gravidez. Discursão: Embora a terminologia "apoplexia hipofisária subclínica" seja amplamente utilizada para descrever evidências anatomopatológicas de isquemia ou hemorragia hipofisária assintomática, é significativo notar que a apoplexia hipofisária é uma síndrome clínica e não uma definição anatomopatológica. Conclusão: embora a apoplexia hipofisária seja uma complicação incomum dos tumores hipofisários, ela deve ser reconhecida como uma emergência neuro endocrinológica e neurocirúrgica que requer diagnóstico e tratamento imediatos, individualizando cada indivíduo para direcionar para terapias conservadoras ou mais invasivas.
Introdução: O câncer renal parenquimatoso em adultos corresponde de 2% a 3% de todas as neoplasias malignas, acometendo anualmente 30.000 Norte-Americanos e matando 12.000 ao ano. No Brasil, a incidência desta neoplasia varia de 7 a 10 casos por 100.000 habitantes/ ano nas áreas mais industrializadas, com taxas menores em regiões menos desenvolvidas. Metodologia: A plataforma de busca nos seguintes sites: SciELO, Google acadêmico, International Brazilian Journal of Urology, The Journal of Urology, PUBLAB e o PUBMED. Os descritores foram: “Carcinoma de Células Renais”; “Neoplasias Renais”; “Fatores de Risco”, “Aplicações da Epidemiologia” e “Tabagismo”. Resultado e Discursão: O aumento da incidência de câncer de rim foi relatado na maioria dos países nas últimas três décadas, mas os dados são limitados para a avaliação das tendências de câncer de células renais e de pelve renal separadamente. Com exceção do tabagismo e do uso de analgésicos contendo fenacetina, poucos fatores de risco são estabelecidos para câncer de pelve renal. Desde o final da década de 1960, a fenacetina tornou-se geralmente indisponível na maioria dos países industrializados e acabou sendo banida dos mercados. O restante desta revisão, portanto, concentra-se nos fatores de risco para câncer de células renais. Conclusão: Em conjunto com os esforços do consórcio em reunir dados detalhados de exposição e amostras biológicas de estudos epidemiológicos bem projetados, essas tecnologias inovadoras prometem novas descobertas sobre os determinantes genéticos e como sua interação com o ambiente pode influenciar a etiologia do câncer de células renais.
Introdução: A estenose congênita de esôfago (ECE) é uma patologia rara caracterizada por um estreitamento intrínseco do lúmen esofágico devido a uma anormalidade estrutural da parede e pode ser classificada etiologicamente em 3 categorias: remanescentes traqueobrônquicos (RTB), hipertrofia fibromuscular (HFM) e membrana diafragmática (MD). A disfagia é a manifestação clínica inicial, que se inicia com a introdução de alimentos sólidos na dieta infantil. Outros sintomas comuns incluem vômitos, retardo no crescimento e infecções respiratórias inferiores recorrentes. A esofagografia é o exame complementar mais utilizado paro o diagnóstico de ECE. O caso em questão refere-se a criança do sexo masculino, negro, 2 anos de idade, que aos 17 meses procurou atendimento médico no Hospital da Criança com queixas de engasgos após a alimentação, dificuldade de ingestão de alimentos sólidos, episódios recorrentes de êmese e um grave quadro de desnutrição. Foi encaminhado para o Hospital Infantil Dr. Juvêncio Mattos para realização de gastrostomia sem procedimento antirrefluxo. Dez meses depois, após ganho ponderal foi admitido no Hospitalar Universitário Materno Infantil para realização de esofagoplastia e esofagogastroanastomose.
Termo clínico, a disfonia envolve a todas as transformações e dificuldades durante a emissão vocal, as quais resultam no impedimento da produção normal da voz. Pacientes como esse problema, podem apresentar desequilíbrio da musculatura crâniocervical e laríngea e lesão orgânica subjacente. A disfonia resulta em modificações fonatórias, limitando atividades diárias relacionadas ao uso da voz, impactando na vida social e na qualidade de vida do indivíduo. Este estudo teve como objetivo analisar alterações musculares e esqueléticas cervicais em mulheres com disfonia, conforme identificado na literatura científica sobre o tema. Para isso, realizou-se uma revisão integrativa de literatura, selecionando estudos nas bases de dados Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs) e Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (Medline). A partir da análise qualitativa dos resultados, concluiu-se que dor intensa na região posterior do pescoço e na laringe se manifestam em mulheres disfônicas. Contribuem para isso a função prejudicada da articulação cervical e alterações da amplitude de movimento cervical. Com isso, compreende-se que o abuso vocal e o mau uso da voz como fatores mais comuns para a disfonia.
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