Introdução: A anafilaxia corresponde a uma reação imunológica sistêmica aguda que apresenta uma taxa frequente na emergência. Em muitos casos, sua evolução é imprevisível e grave, demandando um melhor conhecimento dessa enfermidade pelos profissionais. Metodologia: Realizou-se uma revisão de literatura. A coleta de dados foi efetuada no SCIELO e no PUBMED com o uso dos descritores em saúde: “Anafilaxia; Diagnóstico; Emergência; Epidemiologia; Terapêutica”. Resultados: Selecionou-se 19 artigos publicados em inglês e em português entre os anos de 2012 e 2020. A anafilaxia geralmente decorre de um mecanismo imunológico contra diferentes antígenos expostos a uma pessoa previamente sensibilizada. Sua patogênese envolve a ativação direta dos mastócitos, que promovem a liberação de mediadores inflamatórios. Tais substâncias desencadeiam o início abrupto dos sintomas. Durante as crises, os pacientes apresentam sintomas predominantes nos sistemas tegumentar e respiratório. O diagnóstico é sintomatológico. O manejo terapêutico deve ser rápido para prevenir complicações severas e o fármaco de escolha é a adrenalina. A compreensão acerca dessa condição ainda está defasada por alguns profissionais de saúde, o que embasa a condução clínica ineficaz de alguns pacientes bem como a maior ocorrência de óbito. Conclusão: A anafilaxia é uma condição clínica potencialmente fatal que deve ser manejada corretamente na emergência, para reduzir o número de óbitos. Contudo, o seu insuficiente conhecimento por alguns médicos e acesso à adrenalina no país dificultam que isso ocorra.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em relação à COVID-19, o Brasil ocupa a terceira colocação no ranking mundial em termos de casos confirmados, e é o segundo país com o maior número absoluto de óbitos, atrás apenas dos Estados Unidos. Em todo o mundo, ocorreram mais de 3 milhões de mortes e, nesse contexto, além dos esforços voltados para a vacinação em massa, existe também uma corrida mundial por novos tratamentos. Desse modo, o presente estudo tem por objetivo reunir informações atualizadas acerca de terapias vistas como potencialmente eficazes no tratamento de pacientes com COVID-19. Realizou-se uma revisão de literatura integrativa sobre os aspectos estruturais e patogênicos do vírus SARS-CoV-2, bem como acerca das seguintes classes de fármacos: anticoagulantes, antiandrogênios e anticorpos monoclonais. Os estudos demonstraram resultados benéficos quanto a esses medicamentos. Contudo, as pesquisas apresentaram limitações quanto aos métodos, às doses implementadas e aos possíveis riscos envolvidos. Assim, é necessário que mais avaliações empíricas sejam realizadas para se demonstrar com maior exatidão as vantagens e desvantagens desses fármacos, a fim de proporcionar melhora significativa com efeitos colaterais mínimos e, possivelmente, garantir uma recuperação total desses pacientes.
Introdução: A sepse neonatal (SN) é importante causa de morbimortalidade em recém-nascidos apesar dos avanços. Possuindo uma fisiopatologia complexa, a SN apresenta diferentes formas clínicas e, eventualmente, sintomas ou sinais norteadores escassos; o que dificulta o diagnóstico, a análise da gravidade e a terapêutica oportuna. Objetivo: Analisar o uso de biomarcadores para o diagnóstico precoce e avaliação prognóstica da SN. Método: Revisão bibliográfica com busca nas bases de dados PubMed/MEDLINE, Scielo e BVS, realizada entre fevereiro e março de 2021, com análise de 21 artigos publicados de janeiro de 2010 a dezembro de 2020. Resultados e Discussão: Os biomarcadores usados na análise da SN, como a proteína C reativa (PCR), procalcitonina (PCT), interleucinas (IL-6, IL-8), fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) e marcadores de superfície celular, são importantes no diagnóstico e assistência mais céleres, viabilizando um melhor prognóstico para os casos neonatais. Conclusão: O estudo dos biomarcadores com o conhecimento acerca da modificação de seus níveis séricos durante a progressão da doença pode facilitar a análise e predizer a gravidade da SN, além de orientar a instauração de um protocolo precoce, aumentando a proporção de pacientes que recebem um tratamento eficaz e obtêm melhores prognósticos.
O sono é um processo dinâmico durante o qual ocorrem diversos mecanismos fisiológicos.Dentre eles, o processo reparador é relevante para restabelecer a homeostase corporalafetada pelo estresse oxidativo celular. No sistema cardiovascular, observa-se, por exemplo,uma alteração autonômica com prevalência da ação simpático-vagal. Diante disso, o presenteestudo objetivou comparar os parâmetros: Frequência Cardíaca, Pressão Arterial Sistólica,Pressão Arterial Diastólica, Saturação de Oxigênio, Frequência Cardíaca Máxima na semana,Frequência Cardíaca Mínima na semana e Frequência Cardíaca Média nas semanas apóstempos de sono diferentes (durante a primeira semana os participantes tiveram 8 horas desono diárias e na segunda, 6 horas diárias de sono), para verificar relação entre a privação desono e a alterações do ciclo cardíaco. Foi realizado um estudo com abordagem quantitativa,havendo apenas um mesmo grupo como caso e controle, sendo exposto em duas situaçõesdiferentes. A amostra foi composta por 16 voluntários normotensos, entre 18 e 30 anos, dosexo masculino e estudantes de medicina do UniCEUB. Foram utilizados os equipamentosMicrolife (BP 3AC1), Relógio Polar M430 e Oxímetro de Dedo Portátil AT101C - Bioland,havendo a coleta de dados ao final de cada semana, sendo realizada no próprio Labocien . Apartir dos dados coletados e processados, foi possível compreender que a redução do tempode sono dos participantes não foi significativa para a alteração de nenhuma das variáveis dociclo cardíaco. Diante disso, compreende-se que os mecanismos fisiológicos do coração foramcapazes de se adaptar frente à redução do tempo de sono proposta no estudo.
Objetivos: A COVID-19 provoca, principalmente, infecção do trato respiratório inferior, entretanto, alguns pacientes podem cursar com complicações em outros sistemas, exigindo cuidados intensivos. Portanto, dada a variação da severidade dos casos, que vão de quadros assintomáticos a graves, começou-se a estudar os marcadores biológicos como medidas preditivas no prognóstico da doença. Por isso, este estudo teve como objetivo avaliar os principais biomarcadores mencionados na literatura para predizer o prognóstico dos pacientes. Métodos: Fora realizada uma revisão de literatura narrativa, de caráter amplo por meio das bases de dados PUBMED/Medline e SciELO, a fim de descrever os principais biomarcadores que podem ser utilizados na avaliação prognóstica de pacientes com COVID-19. Foram analisados artigos completos e gratuitos, publicados há 1 ano, nas línguas inglesa e portuguesa, de forma que, 40 estudos compuseram a amostra final. Resultados: Analisou-se a albumina, dímero D (DD), desidrogenase lática (DHL), ferritina, fibrinogênio, interleucina 6 (IL-6), linfopenia e neutrofilia, procalcitonina, proteína C reativa (PCR) e troponina cardíaca T e I, caracterizando as peculiaridades de cada um diante da doença. Conclusão: Foi notório o destaque do DD, DHL, IL-6, linfopenia, neutrofilia e PCR como os melhores preditores de gravidade e de pior desfecho da COVID-19. Entretanto, todos estudos mencionados apresentam limitações, sendo necessários mais estudos para avaliação de outros biomarcadores.
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