Objetivo: Relatar a experiência de uma intervenção com terapia do riso em uma Instituição de Longa Permanência para Idosos. Relato de experiência: Trata-se de um relato de experiência sobre uma intervenção com terapia do riso/palhaçoterapia, conduzida com 40 idosos, de ambos os sexos, residentes em uma Instituição de Longa Permanência para Idosos, em uma cidade no litoral de São Paulo. No total, 11 alunos-palhaços aplicaram intervenções e diferentes atividades entre os meses de abril e maio de 2022. Práticas de ancoragem, para promoção do vínculo, foram a principal atividade estabelecida. Para mais, também foram exploradas técnicas de comunicação verbal e não verbal, encenações para movimentação ativa e interposições para a promoção da adesão ao tratamento. Dificuldades acerca da falta de conhecimento da prática e sua efetividade por profissionais da saúde, bem como, a escassez de referências para melhor formação dos acadêmicos figurou como principais limitações. Considerações finais: A palhaçoterapia é uma prática adjuvante para o processo terapêutico de idosos, bem como, para desenvolver habilidades e competências essenciais na formação de profissionais médicos.

Objetivo: Analisar prevalência e identificar perfil dos pacientes acometidos por doenças do apêndice no território brasileiro. Métodos: Estudo observacional, transversal e descritivo através de dados epidemiológicos obtidos do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), nas subseções do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e do Sistema de informações hospitalares (SIH). Resultados: Foram notificados 1.014.125.638,80 casos de doença do apêndice no Brasil de janeiro de 2008 a junho de 2022. A prevalência foi maior no sexo masculino (59,3%), idade entre 20-29 anos (20,76%) e raça branca (25,40%). Foram identificados 1.599.268 casos de internações, no qual se evidenciou maior número na região Sudeste (39,46%), brancos (34,8%) e uma proporção homem-mulher de aproximadamente 1,51:1. No SIM, o maior número de óbitos foi registrado em 2020 (8,77%), com destaque na região Sudeste (42,85%), raça branca (46,08%) e faixa etária de 70-79 anos (17,35%) e sexo masculino (56,24%). Conclusão: O perfil do paciente mais afetado por doenças do apêndice é o sexo masculino, brancos e entre 20-29 anos. Em relação aos óbitos, a maior prevalência está entre 70 e 79 anos de idade, também com o predomínio da população masculina e branca.

Este artigo analisou a produção científica sobre mulheres grávidas portadoras de Válvula Cardíaca Mecânica (VCM), que necessitam fazer o uso de anticoagulação, considerando as melhores opções terapêuticas, baseado no risco do uso de cada droga durante a gestação. A gravidez gera um estado de hipercoagulabilidade, que atrelado ao material sintético da prótese cardíaca, aumenta a chance de formação de trombo em relação às mulheres não grávidas. A literatura indica a possibilidade da utilização de Antagonista da Vitamina K (AVK) e Heparina de Baixo Peso Molecular (HBPM), tendo o AVK menos efeitos adversos na gestação. Porém, é aceito que o uso de heparina deve ser preconizado no primeiro trimestre de gestação, devido à possibilidade do AVK transpor a barreira placentária e gerar danos ao feto. Os resultados apontam a necessidade de adequação e monitorização da terapêutica desde o primeiro trimestre até o parto, conforme o impacto do fármaco em cada período gestacional. Apesar de haver um consenso sobre a necessidade das drogas, há discussão em relação aos riscos do uso na gestação, pois a incidência de efeitos adversos ainda é considerável.