Resumo O desenvolvimento de novas tecnologias e o incentivo ao reaproveitamento de resíduos vêm crescendo em função da redução dos prazos nas construções e da preocupação com o meio ambiente. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da adição de resíduo de polimento de porcelanato (RPP) proveniente de dois lotes de uma empresa em argamassas autoadensáveis. Foram mantidos constantes a relação água/cimento e os teores de aditivos para cada porcentagem de adição de RPP. Observou-se que a granulometria e a área superficial específica afetaram a fluidez e as propriedades mecânicas. A adição do RPP0 (menor área superficial específica e partículas mais grossas) resultou em menor teor de ar incorporado e o aumento de resistência a partir de 10% de adição. Já, o RPP1 (área superficial específica maior e partículas mais finas) diminuiu a fluidez das argamassas mantendo alto o teor de ar incorporado, resultando em ganhos menores de resistência à compressão. Os resultados demonstraram que a influência do teor ar incorporado prevaleceu sobre a possível melhora no empacotamento das partículas e o efeito de nucleação. No entanto, independente do teor e tipo de RPP utilizado, os resultados viabilizaram o uso desses finos em argamassas autoadensáveis.
RESUMO O presente artigo teve como objetivo o estudo de argamassa autoadensável com composições de agregado miúdo (areia de rio e areia de britagem) com intuito de reduzir o consumo de areia natural de rio, uma vez que a mesma gera um impacto devido a sua extração. No estado fresco, as argamassas produzidas foram avaliadas quanto à densidade de massa, teor de ar incorporado, fluidez e análise de borda. No estado endurecido foram determinadas as resistências à tração e à compressão; o módulo de elasticidade dinâmico e a densidade de massa aparente. A partir dos resultados obtidos concluiu-se que a substituição de areia natural de rio por areia de britagem diminuiu a demanda de água nas argamassas autoadensáveis, resultando num aumento do consumo de cimento Portland por m3, em um menor volume de pasta para a mesma fluidez, isso devido ao maior módulo de finura da areia de britagem e melhor empacotamento em função da granulometria mais contínua. Com a diminuição da relação água/cimento houve um aumento dos valores de resistência à compressão e à tração e do módulo dinâmico, obtendo valores acima do mínimo exigido por norma. Como o consumo de cimento Portland por m3 também aumentou, evidencia-se a possibilidade de ajuste na composição reduzindo o seu consumo para uma dada resistência. Assim, com o aumento do teor de areia de britagem e de cimento Portland, as argamassas obtiveram um menor índice de intensidade de ligante, assim mais eficientes.
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