Introdução: a necessidade de ações efetivas e resolutivas de saúde, quanto a qualidade de vida, ao cuidado consigo mesmo e também em relação ás situações afetivas com proximidade e intimidade dos adolescentes, tornou-se imprescindível, diante da expressividade que estes apresentam tanto no que se refere às situações de risco tal com homicídios, acidentes, suicídios e complicações decorrentes do HIV; Além dos danos decorrentes da pobreza, desemprego na família e pouca ou nenhuma escolaridade. Além disso, como apontam Vieira e Gubert (2014), eles estão sofrendo diretamente influência da sociedade, caracterizada pela informação, lazer, consumo e também pelas tecnologias da comunicação (televisão e internet). Desde cedo, têm contato com mensagem sobre sexo, violência, uso e abuso de drogas e álcool. Novos paradigmas surgiram no campo da atenção à saúde que dá lugar a Promoção de saúde, buscando restabelecer um diálogo entre diferentes culturas, educar para a autonomia, conectar saberes e conhecimentos que permitam ampliar o entendimento da realidade e promover as mudanças necessárias em torno da solidariedade, da tolerância, da luta pela igualdade e pelo direito à diferença, trabalhando a mobilização comunitária para atuar na melhoria de sua qualidade de vida e saúde, incluindo uma maior participação no controle deste processo, tentando romper o individualismo que se tornou uma das principais características da sociedade atual. A promoção da saúde presume a capacitação do indivíduo para participar ativamente do autocuidado, relacionado a saúde com as condições de vida e elementos sociais, políticos, econômicos e ambientais. (BUSS, 2000) Dessa forma, torna-se necessário pensar espaços, estratégias e ações que sejam capazes de propiciar as pessoas as condições para que possam elencar comportamentos que reflitam um estilo de vida mais BOLZANI, Berliete; BITTAR, Maria Lobo Ações em Promoção da Saúde: Oficinas de artes visuais para adolescentes em situação de vulnerabilidade